"Harry Potter" é uma das sagas mais populares de todo o mundo e conquistou uma legião de fãs, tanto com os livros quanto com os filmes. Mas você sabia que muitas coisas da história poderiam ter sido totalmente diferentes se J.K Rowling tivesse seguido com algumas ideias? Pois é. Antes da autora perder tempo com falas polêmicas e transfóbicas, ela falou em algumas entrevistas sobre planos que quase mudaram a história de Harry Potter e seus amigos.
Separamos aqui 7 ideias que não foram para frente e que poderiam ter mudado totalmente o que conhecemos sobre o universo de "Harry Potter". Confira!
Apesar de sua forte herança na Grifinória, a autora tinha planos de criar uma integrante da Sonserina na família Weasley. A menina se chamaria Mafalda e seria filha da prima de segundo grau de Molly Weasley. A ideia era que ela fosse extremamente inteligente - no nível de Hermione - e tivesse o hábito de ouvir conversas alheias. Assim, a menina iria escutar algumas conversas de Comensais da Morte e falar para Harry e seus amigos, a fim de mostrar o quão importante era.
Quem também quase ganhou um familiar foi Hermione. J.K Rowling tinha a ideia de criar uma irmã mais nova para a bruxa. Alguns veículos dizem que a jovem seria bruxa e também iria para Hogwarts, enquanto outros apontam que ela seria trouxa, como seus pais.
E, por falar neles, o casal Granger deveria ter tido uma participação bem maior na história. Boatos de que a autoria colocaria a família de Hermione como vizinha dos Potter na época em que Voldemort os atacou. Nesse cenário, seria o Sr. Granger que salvaria o bebê Harry dos escombros deixados pelo bruxo do mal. Imagina que incrível!
Em "A Ordem da Fénix", o pai de Ron, Arthur Weasley, é atacado por Nagini, a cobra de Voldemort. A autora confessou posteriormente que a ideia era que o homem morresse nesse momento, mas enquanto ela escrevia a história, a narrativa foi se alterando. O objetivo era fazer com que Harry perdesse alguma figura paterna importante, obrigando o menino a crescer ainda mais. Por isso, como a gente lembra bem, em vez de Arthur, a autora decidiu matar o padrinho de Harry, Sirius Black.
Na escola dos bruxos nós temos várias criaturas. Gigantes, duendes, unicórnios, elfos, dragões, lobisomens... Porém J.K Rowling disse uma vez que queria inserir um vampiro na história como um professor de Hogwarts chamado Trocar. Assim como Remus Lupin, que era um lobisomem, o vampiro sofreria com preconceitos por parte da comunidade bruxa.
No fim, a autora decidiu abandonar a ideia porque, segundo ela, a lenda dos vampiros é muito complexa e já foi abordada muitas vezes na literatura - sobrando pouco espaço para criação. Fala isso para Stephenie Meyer de "Crepúsculo", J.K!
Ainda nos rascunhos, a escritora de "Harry Potter" bolou um personagem chamado Mopsus, que seria um bruxo cego, com incríveis habilidades de prever o futuro. Mas com o passar do tempo, J.K Rowling percebeu que se existisse alguém capaz de prever tudo o que iria acontecer, grande parte da tensão e do mistério acabariam.
Para não se despedir completamente do personagem, ela criou a professora Sybil Trelawney, uma vidente atrapalhada que - de vez em quando - consegue fazer previsões certeiras, como a profecia da batalha final. Além disso, algumas características de Mopsus foram atribuídas ao Olho Tonto.
Logo após o final de "Harry Potter e as Relíquias da Morte", J.K Rowling planejava fazer um epílogo no qual mostraria um pouco do futuro de alguns personagens, incluindo Duda Dursley, o primo mimado de Harry. Como uma espécie de castigo por tantos anos atormentando o protagonista, o jovem teria um filho bruxo, sendo obrigado a engolir seus preconceitos.
Porém, a autora disse que depois de pensar um pouco, percebeu que os genes recessivos de bruxo provavelmente não iriam prevalecer em uma mistura com os genes do tio Valter. Mas, mesmo assim, Rowling diz que Harry e Duda não se odeiam mais e trocam cartões de natal no fim do ano.
Por algum tempo, J.K Rowling tinha certeza que terminaria a saga de livros com a palavra "cicatriz". Mas, enquanto escrevia, percebeu que queria uma confirmação mais clara de que Harry tinha vencido a sua batalha e que, apesar de sua cicatriz ainda estar na testa, esse não é mais um problema. Por isso, ela mudou para o final emblemático que diz apenas "tudo está bem". Quem nunca chorou lendo essas últimas palavras, né?