"No Limite" voltou para a grade da TV Globo e mal começou, mas já está causando por conta de alguns acontecimentos envolvendo os participantes do reality. Sabemos que programas nesse tema são sempre recheados de polêmicas, mas nada nos preparou para o tanto de acontecimentos que iriam rolar em um de sobrevivência na selva.
Vamos relembrar os principais!
No programa No Limite, a participante Paulinha Vecchi emocionou a todos ao compartilhar uma experiência traumática de sequestro, estupro e violência. Ela foi sequestrada em um ponto de ônibus, levada para um depósito e, após perder a consciência, foi repetidamente estuprada e violentada. A mulher resgatada por um casal e levada para uma delegacia. Depois desse trauma, ela tatuou uma onça em seu braço como símbolo de força e resistência, identificando-se como sobrevivente, e não vítima. Seu relato comoveu as colegas do reality e o público.
Carol Nakamura abriu o caração em conversa com Paulo Vilhena e Fullý e contou sobre o sentimento de rejeição que tinha na tribo Jenipapo. Segundo a apresentadora, sua passagem pelo grupo foi marcada por machismo e dificuldade para se integrar à tribo e se sentir bem com os outros participantes.
Ela conta que não se sentia acolhida na tribo Jenipapo e que teve experiência bem diferente após expulsão e ida para a tribo Urucum. "Eu me senti abraçada na Urucum, as pessoas me ensinavam a fazer as coisas, a acender o fogo". Carol foi expulsa da tribo jenipapo por meio de votação entre os participantes da própria tribo.
Carol também pontuou sobre o machismo da tribo Jenipapo "Lá, não deixavam fazer nada. As mulheres só podiam pegar água e fazer comida", contou a participante, que apesar da fome que sentia na tribo urucum, aprendeu muito mais coisas do que na equipe anterior.
No episódio de No Limite, durante a seleção das equipes, Amanda foi a última entre os 15 participantes a ser escolhida. Isso não foi coincidência, mas sim um reflexo do estigma social associado à obesidade. A sociedade tende a acreditar que a magreza é superior, marginalizando assim as pessoas gordas.
Pipa Diniz, a segunda eliminada do reality show No Limite - Amazônia da TV Globo, compartilhou suas reflexões sobre sua participação no programa e falou sobre ser uma mulher mais velha num reality de sobrevivência: "Tenho muito orgulho de ter participado, de ter sido a primeira participante do reality 'No Limite' a participar duas vezes. Eu acho que a minha participação foi muito representativa, né? Eu sou uma mulher de 50 mais e sempre acreditei que a gente tem que protagonizar nossa própria história em qualquer idade. Então, eu espero que não só as mulheres, mas que todas as pessoas possam ter se enxergado e ter ampliado os seus limites em relação aos sonhos, aos desejos e às vontades", afirmou a participante de 52 anos.