Bruna Marquezine surpreendeu seus fãs ao revelar, durante o podcast "Mamilos" na última segunda-feira (15), que quase foi selecionada para o papel de SuperGirl, no novo filme da DC Comics,"The Flash", estrelado por Ezra Miller. A seleção, no final, ficou entre Bruna e a atriz Sasha Calle, que conseguiu, de fato o papel. Em entrevista Marquezine conta que todo o processo foi essencial para recuperar sua confiança como atriz e, mesmo sem ter sido aprovada, estava muito orgulhosa de si mesma.
Veja tudo o que Bruna Marquezine revelou sobre a seleção para "The Flash" e o impacto que esses testes tiveram na sua vida mais tarde.
A atriz conta que foi oferecido o teste para o papel, que fala exclusivamente em inglês, mas que poderia ter sotaque. Nesse momento, Bruna comenta que já começou a se sentir insegura. "Eu estudei três anos numa escola americana, fiz curso a vida inteira em escolas brasileiras, curso de inglês, professor particular e sempre disse pras pessoas que eu não falava inglês", lembra.
Além disso, Bruna recorda que estava incerta sobre seu desempenho profissional e que chegou a gravar o teste, com ajuda de seu melhor amigo, mas não tinha aprovado o resultado. "Eu gravei mais de 30 opções - com pausas para chorar e dizer que tava tudo muito ruim. Não queria mandar o teste, disse pra minha empresária que ficou uma merd* e iria regravar", lembra.
Nesse meio tempo, Marquezine viajou para Noronha, onde não há uma internet estável, e não conseguiu fazer novamente o teste. "Tudo o que eu tentava fazer ficava pior e o prazo de entrega foi chegando, e aí minha empresária falou 'você não vai mandar nada?'. Aí falei 'tá, vou mandar, vou tentar'. E para subir o arquivo em Noronha foi um parto", afirma.
Apesar do medo de não ter feito um bom teste, Bruna disse que das 60 atrizes brasileiras que fizeram a seleção, ela foi a única que passou para a próxima fase. "Eu soube de alguns nomes de atrizes que eu admiro profundamente e que sempre considerei sendo artistas muito melhores que eu, com muito mais bagagem. E eu fui a única brasileira aprovada. Fui para o Top 5, fui pro Top 2", disse Marquezine, orgulhosa.
Na etapa seguinte, ela deveria fazer um teste de química com o protagonista Ezra Miller, ainda de forma remota, pela pandemia. "Eu estudei esse texto de trás pra frente, de frente pra trás. Me preparei com tudo o que eu podia e foi uma das melhores experiências que tenho de teste até hoje", afirma.
Bruna conta que, em determinado momento, eles foram fazer um "teste frio", que é mais focado nas falas do que nas emoções, de fato. Após sua performance, ela lembra que Miller brincou: "esse teste frio veio do inferno" e ainda recebeu elogios do diretor, que disse que não tinha nenhuma anotação ou comentário para fazer: "Ele falou: 'a cena está aí'", afirmou Bruna.
"Eu lembro de terminar aos prantos o teste e lembro de ligar para minha empresária e dizer que eu tinha orgulho de mim, não importa a resposta. E há muito tempo eu não sentia isso, eu falava 'eu sou atriz, amo o que faço e sei fazer'", disse a artista.
Na hora de tornar os testes presenciais, Bruna Marquezine não conseguiu ir para Londres, já que a pandemia agravava no Brasil. "Não peguei o papel e um dos maiores motivos foi a Covid e nossas limitações. Não tinha como ir para Londres, eles tentaram de todas as formas".
Porém, Bruna reafirma que essa não foi a única razão e elogia o desempenho de Sasha Calle, que conseguiu o papel. "Depois eles divulgaram uma conferência que o diretor e a atriz fizeram, que ele revelava que ela seria a próxima SuperGirl. Eu lembro que eu chorava de tanta alegria por ela e de pensar que eu cheguei tão perto de ser um personagem tão icônico", diz atriz, que também afirma manter contato com a produção do filme até hoje.
Será que vamos ver Bruna em filmes estrangeiros em breve? A gente espera que sim!