Que o Neymar Jr. teve uma infância muito difícil e já jogou no Santos a gente já sabe. Ou que o Philippe Coutinho e sua esposa tem uma história de amor de conto de fadas também não é novidade. Mas quanto às histórias de vida de Marta, Formiga, Cristiane e cia, você sabe de algo? Pois o Purebreak está aqui para te contar um pouco mais sobre nossas mulheres que estão representando a Seleção e servindo de inspiração para várias meninas nessa oitava edição da Copa do Mundo Feminina.
Eleita seis vezes a "Melhor do Mundo" pela FIFA, Marta cresceu em Dois Riachos, Alagoas, sem o pai, apenas com a mãe e os irmãos. Nossa camisa 10 chegou a passar fome na infância e sofreu bastante preconceito dos meninos do bairro quando ia jogar bola. A atacante da Seleção, que joga no Orlando Pride (EUA), acumula hoje mais de 100 gols pela Seleção, ultrapassando a marca de Pelé, 95. Girl power que fala?!
Andressa também sofreu bastante preconceito por gostar de futebol. Mas não deixou se abalar não, viu?! A paulista chegou a pegar a cabeça de uma boneca para fazer de bola e poder praticar. Foi a primeira brasileira a ser contratada pelo Barcelona, onde joga atualmente, mas também tem passagens por outros times internacionais.
A mãe de Cristiane queria que ela fizesse ballet quando criança, mas deu todo o apoio quando a filha decidiu que queria seguir carreira no futebol. Apesar disso, a camisa 11 da Seleção sofreu muito preconceito das próprias meninas na infância, pois queria ser amiga delas e acabava sendo desmerecida. Ah! E a Cristiane também tem uma outra paixão, viu?! Ela adora música e ser DJ nas festas. Passou por diversos clubes nacionais e internacionais, como o PSG, time que o Neymar Jr. joga.
Bia é de Araraquara, São Paulo, e começou a jogar bem cedo. Com 7 anos entrou em uma escolinha, onde jogava com os meninos. Nas suas entrevistas, a artilheira conta que chegou um momento em que os pais desses meninos fizeram uma reunião para tirá-la da equipe. Só aos 13 anos começou a jogar com meninas. Além da Seleção Brasileira, Bia atua no Incheon Hyundai Steel Red Angels, time da Coreia do Sul.
A mineira também começou jogando futebol no meio dos meninos. Mas não se contentou com isso não, viu?! Junto às amigas, Debinha pediu para a professora montar um time de futebol feminino na escola que o resto elas davam conta. Por causa dele, a jogadora da Seleção começou a fazer testes e pôde crescer na carreira. Atualmente ela joga no time americano, North Carolina Courage (EUA).
Mais conhecida por Pretinha, a alagoana fez sua estreia na Seleção Brasileira aos 19 anos de idade. Já passou pelo Corinthians e atualmente é um dos destaques do time de Benfica, Portugal. Foi campeã sul-americana sub-20 em 2015, em Santos, e agora, aos 21, disputa sua primeira Copa.
Antes de ser jogadora de futebol, Ludmila fazia atletismo na escola - o que também explica sua velocidade em campo, né?! Ela foi vista jogando bola na rua e levada para uma escolinha. Com 16 anos, fez teste para a equipe do Juventus, de São Paulo, e passou. A jogadora, que também atua no Atlético de Madrid, chegou a viver em um orfanato na infância com a irmã, que acabou falecendo cedo.
Raquel também joga na Espanha, no Sporting Club Helva, mas começou no Atlético Mineiro quando tinha 15 anos. Nasceu em Contagem, Minas, mas para crescer no esporte precisou se mudar para São Paulo e conviver com a distância da mãe. Uma escolha bem tensa, né?!
Bárbara talvez seja mais a conhecida entre as goleiras por estar em todo jogo. O talento e o gosto pela bola é de família, já que o pai também era de futebol. Segundo Bárbara, o sonho dele era justamente ter uma filha mulher para ensiná-la futebol. Ela é de Recife, Pernambuco. Muita gente não sabe, mas nossa goleira estuda Enfermagem, na UNIARPA, em Caçador, pois pretende se dedicar à saúde depois que se aposentar dos campos.
Desde os 10 anos, Aline já realizava treinamentos específicos para atuar no gol. Viveu muito tempo nos Estados Unidos, onde iniciou um treinamento para goleiras. A paulista, camisa 12 na Seleção Brasileira, é Mestre em Ciência do Esporte e Exercício pela Universidade Central da Flórida. Que mulher!
A carioca, que joga no Corinthians, foi revelada profissionalmente pelo Kindermann, time de Santa Catarina, aos 16 anos. Apelidada de "Lelê", tem apenas 24 anos, mas já foi campeã de uma Copa América e disputa, nesta oitava edição da Copa, seu segundo Mundial.
Impossível não ouvir falar, né?! Mas você sabia que Formiga jogou mais Copas do Mundo do qualquer outro jogador por aí?! Aos 41 anos, a meio-campista da Seleção é recordista entre homens e mulheres. Nasceu em Salvador (BA) e, assim como suas colegas, arrancava a cabeça das bonecas para fazer de bola de futebol. Sofreu muito preconceito e chegou até apanhar dentro de casa por isso. Pesado, né?! Mas felizmente não desistiu e hoje tem essa trajetória linda no futebol.
A gaúcha é veterana quando o assunto é representar a Seleção Brasileira. Sua trajetória no futebol começou pelo Pelotas e tem várias passagens em times nacionais. Atualmente joga em Portland, nos Estados Unidos, e conta que sempre teve o apoio da família para seguir no esporte.
A meio-campista de São Bernardo do Campo disputa sua primeira Copa do Mundo. A jogadora entrou para substituir Adriana, por conta de uma lesão. Atualmente, Luana atua no time sul-coreano KSPO Women Football Team. Estamos ansiosos para ver todo esse potencial em campo!
Thaisa é de uma cidade bem pequena do Paraná chamada Xambrê. A camisa 5 da Seleção começou a jogar futebol profissionalmente aos 13 anos. A mãe tentou colocá-la em outras atividades, como o piano, mas o que a menina gostava mesmo era de jogar bola. Atualmente joga no clube Milan, na Itála, mas já atuou em clubes da Suécia, Islândia e EUA.
Mônica foi a primeira brasileira a jogar pelo Orlando Pride, atual time de Marta. Mas ela também já passou pelo Corinthians, Atlético de Madrid e outros times nacionais e internacionais. Sua mãe foi a principal apoiadora de toda a trajetória no futebol.
Agora, fala sério, olha a Thaisa e Mônica juntas?! É muito orgulho numa foto só!
É a filha número 12 de 22 irmãos. Cresceu numa casa de apenas três quartos em Uberlândia, Minas Gerais. Daiane jogava bola com os irmãos e os amigos na rua. Um dos seus sonhos era jogar ao lado de Marta na Seleção e olha onde ela está agora?! A jovem de 22 anos substituiu a zagueira Érika após uma lesão e tem se destacado em campo.
A paulista começou no futsal, mas adorava futebol, apesar da ausência de campo adequado para jogar. Quando mais velha, se candidatou a uma bolsa de estudos esportiva nos EUA e foi selecionada pelo Monroe College da National Collegiate Athletic Association (NCAA). Kathellen também tem outra jogadora na família, a sua mãe, que a inspirou nessa trajetória.
Começou sua carreira no Santos e hoje defende o time Benfica, em Portugal. Há um tempo, Tayla sofreu uma grave lesão no pé, precisou fazer uma cirurgia e se afastou dos campos. Mas mesmo depois desse episódio, foi eleita a melhor zagueira do Campeonato Brasileiro e do Campeonato Paulista em 2018. Sexo frágil? Tá bem longe, viu?!
Foi em frente à televisão, vendo um jogo da Seleção Brasileira Feminina, que a lateral descobriu
que queria ser jogadora de futebol. Com apenas 20 anos de idade, Letícia saiu do Brasil e foi jogar no Avaldsnes IL, na Noruega. Agora, ela disputa sua primeira Copa do Mundo. GO, GIRL!
Quem foi que disse que mulher não pode jogar futebol, ser mãe e esposa ao mesmo tempo?! Tamires é a única jogadora mãe da Seleção. A mineira começou a carreira no futsal e precisou interromper a carreira duas vezes para se dedicar à família. Atualmente dá um show no Fortuna Hjorring, da Dinamarca.
O futebol não é o único esporte presente na vida de Poliana. A lateral camisa 2 da Seleção já praticou basquete, futsal, handball e atletismo até encontrar sua verdadeira paixão no futebol. A mineira já passou pelo Santos São José e vários outros clubes nacionais e internacionais, como o Orlando Pride, até chegar na Seleção.
Conhecida como Camilinha, começou jogando futsal aos 8 anos de idade. A jogadora também atuou na Copa do Mundo Sub-20 em 2014 e em 2016 nas Olimpíadas do Rio. A lateral da Seleção também joga ao lado de Marta, no Orlando Pride e já concorreu ao título de melhor gol do ano, entre homens e mulheres, na Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe.