Para os apaixonados de plantão ou para aqueles que têm o "dedo podre" para o amor, uma esperança. Ninguém está imune a uma grande decepção digital. Assim, uma nova ferramenta é capaz de identificar se um namoro vai dar certo ou não. O sistema se baseia na conexão entre o casal e seus grupos de amigos no Facebook. Interessante...
Os cabeças do projeto são o cientista Jon Kleinberg, da Universidade de Cornell, e o engenheiro Lars Backstrom, do Facebook. Os cientistas pensaram nisso e elaboraram um algoritmo que faz as contas do amor para não haver mal entendido (Ouviram Barbara Evans e Mateus Verdelho?)
A pesquisa propõe um novo olhar sobre os relacionamentos e pode determinar se eles darão certo analisando a quantidade de amigos em comum que o casal tem. Intitulado "Dispersão", o algorítimo permite uma análise pode descobrir se o relacionamento está perto de terminar. Mas antes de ser um dos "Chatos do Facebook", postar "Eu quero!" e sair procurando um cientista pra "prever" seu futuro, veja como funciona.
É o seguinte. Amigos muito próximos podem ter muitos círculos em comum. Já em relações amorosas, a tendência é que o casal, no início, se conecte, cada um, a esferas diferentes, tendo só alguns pontos parecidos. Ou seja, é maior a dispersão. Mas, ao longo do tempo, um pode apresentar o outro aos amigos da faculdade ou do trabalho, por exemplo. E aí, as conexões aumentam.
Sabe aquele papo de que cada um precisa entender o mundo do outro (coisa que o Felipe e a Isabela fazem no blog Dele e "Dela")?. É isso. Comprovado em números. De acordo com a pesquisa, o namoro faz o círculo social aumentar no Facebook e isso está ligado a relacionamentos mais longos. E se o tal algorítimo, através da lógica da dispersão, não conseguisse descobrir que você e seu namorado são um casal, sinto muito. Vocês tem 50% a mais de chances de terminar nos próximos 2 meses.
Se ainda quer motivos para acreditar na pesquisa, os autores estão estudando isso há dois anos e já analisaram 8,6 bilhões de conexões entre 1,3 milhão de pessoas com ao menos 20 anos de idade. Os caras conseguiram acertar em 60% dos casos, com o algoritmo; sem ele, chutando, só 2% de acerto.