O caso de Klara Castanho ganhou mais um capítulo. Nesta terça-feira (19), a coluna de Ancelmo Gois, no Globo, revelou que a atriz exige indenização de R$ 100 mil por danos morais de Antonia Fontenelle, uma das primeiras profissionais da imprensa a expor o caso de Klara.
A ação judicial vem após juíza negar o pedido da equipe de Castanho, que exigia que o conteúdo que falava sobre a situação da atriz - sem citar seu nome - fosse retirado da internet.
Entenda o que está rolando!
A violência contra Klara Castanho, infelizmente, ainda continua. A protagonista de "Confissões de uma Garota Excluída" está em processo contra Antonia Fontenelle, que, em junho, fez posts públicos afirmando que uma atriz teria entregado um bebê recém-nascido para a adoção.
A youtuber não menciona o nome de Klara, porém, os boatos de que a atriz estaria envolvida nesse processo já estavam rolando. Em vídeo, Fontenelle chega a acusá-la de "abandono de incapaz", por optar pelo processo legal - e sigiloso - de entregar o bebê.
"Diante das gravíssimas ofensas comprovadas contra a autora, não restam dúvidas de que, no presente caso, estão preenchidos todos os pressupostos para condenar a ré ao pagamento de danos morais no valor R$ 100.000,00", lê-se na petição, citada por Ancelmo Gois.
Como mencionamos, antes de serem divulgadas informações sobre o pedido de indenização, já era de conhecimento público que um dos pedidos de Klara contra a influencer havia sido negado. Ainda segundo a coluna do Globo, a juíza Flávia Viveiro de Castro negou as retiradas dos vídeos e posts de Fontenelle do ar, afirmando que seria uma "censura" contra a youtuber.
O fato de Antonia não mencionar nomes pode ter pesado para a decisão, porém, vale lembrar que o nome de Klara rapidamente começou a ser citado por outros veículos, deixando evidente a ligação da artista com o caso.
Em 25 de junho, Klara Castanho postou carta aberta em suas redes sociais, afirmando que havia sido vítima de estupro e engravidado após o crime. Porém, ela continuou menstruando e não apresentou sinais da gestação, descobrindo perto do dia do parto.
"Eu não tinha (e não tenho) condições emocionais de dar para essa criança o amor, o cuidado e tudo o que ela merece ter", afirmou Klara, que optou pelo processo legal de entregar o bebê para adoção, respaldada pela lei em todos os passos.
Ao divulgar a história de Klara, Antonia não sabia - ou pelo menos não menciona - que ela havia sido vítima de estupro. Ou seja, a youtuber optou por tornar pública uma ação legal, que deveria permanecer em sigilo, sem saber da história completa.
Ainda longe das redes sociais, Castanho quebrou o silêncio pela primeira e única vez, ao aparecer em seu Instagram para agradecer ao apoio: "Estou me cuidando, fazendo acompanhamento psicológico", anunciou em 6 de julho.