STF vai julgar se a LGBTfobia deve ser criminalizada no Brasil e estamos ansiosos para a decisão
Publicado em 13 de fevereiro de 2019 às 11:05
Por Purebreak
Vocês sabiam que, a cada 19 horas, pelo menos um LGBTQ+ é assassinado ou comete suicídio por conta da discriminação? E que o Brasil é campeão mundial no crime? Pois é, assustador demais, né? Agora, o STF vai descobrir se todos esses atos ruins serão criminalizados! O julgamento logo virou um dos assuntos mais comentados do Twitter, com muitas mensagens de apoio. Vem ver quais são os processos a ser tomados até que a decisão seja tomada.
LGBTfobia pode ser criminalizada no Brasil por decisão do STF LGBTfobia pode ser criminalizada no Brasil por decisão do STF© Getty Images
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Essa quarta-feira (13) pode estar prestes a se transformar em mais um dia de vitória para a comunidade LGBTQ+. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai entrar em julgamento para ver se a LGBTfobia deve ser considerada como crime no Brasil e todos estamos apreensivos e ansiosos com a resposta!

É importante ressaltar, antes de qualquer coisa, que a cada 19 horas um LGBT é assassinado ou comete suicídio por conta da fobia irracional de outras pessoas, tornando o Brasil o campeão mundial no crime. Assustador demais, né? Agora, cabe ao STF colocar um fim - ou, pelo menos, diminuir consideravelmente - esse problema! A lei já existe e proíbe um monte de coisas, como incitar a discriminação e o preconceito, discriminar alguém no ambiente de trabalho, impedir o acesso de alguém a um serviço e mais um monte de coisas, mas a luta do dia é para estender essas proibições e trazer mais segurança a pessoas LGBTQ+, ou até assinar uma nova lei, que possa inserir todos os direitos.

Essas são as decisões a serem tomadas pelo STF nessa quarta-feira: se o Congresso tem a obrigação de aprovar uma lei que criminaliza a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero e em que prazo isso pode acontecer; caso o Congresso passe por cima desse prazo, o Supremo é encarregado de decidir se deve considerar a orientação sexual e a identidade de gênero na lei que proíbe a discriminação por raça, cor, etnia, religião e nacionalidade e se o Estado é responsável por indenizar as vítimas desses crimes de homofobia e transfobia por danos materiais, morais e estéticos.

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Claro que o assunto logo se tornou um dos mais comentados no Twitter.

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