Ludmilla acusa Prêmio Multishow 2021 de boicote e cancela apresentação
Publicado em 19 de outubro de 2021 às 12:25
Por Rahabe Barros
Ludmilla cancelou sua participação no Prêmio Multishow 2021. Em seu perfil do Twitter, a cantora acusou a premiação de boicote e apontou falta de reconhecimento. "Uma representante das minorias, uma cantora negra, bissexual, funkeira, periférica, nunca mais fui indicada na categoria Cantora do Ano", desabafou. Veja a lista completa dos indicados!
Ludmilla cancela participação no Prêmio Multishow 2021 Ludmilla cancela participação no Prêmio Multishow 2021© Instagram, Ludmilla
Ludmilla acusa Prêmio Multishow de boicote por não ser indicada à "Cantora do Ano"
Ludmilla desabafa: "Uma representante das minorias, uma cantora negra, bissexual, funkeira, periférica, nunca mais fui indicada na categoria Cantora do Ano"
Ludmilla foi a primeira cantora negra a ser indicada e vencer a categoria de "Cantora do Ano" em 26 anos de premiação
Ludmilla desabafa: "Mesmo eu sendo indicada em outras categorias da premiação, é nítida a falta de reconhecimento e entendimento das (poucas) premiações que temos aqui no Brasil"
Ludmilla sofreu racismo no palco do Prêmio Multishow em 2019
Ludmilla é sucesso no funk e no pagode, com o álbum Numanice
Ludmilla agitou fãs com o Lud session, com Xamã e Glória Groove
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Ludmilla não vai mais participar do Prêmio Multishow 2021, cerimônia marcada para o dia 8 de dezembro! Vítima de racismo em edição 2019, a artista acusou a premiação de boicote logo depois de ser lançada da lista oficial dos indicados de cada categoria. Em uma sequência de postagens feitas em seu Twitter, Lud se queixou de que, mesmo que seus últimos lançamentos tenha sido um verdadeiro sucesso, ela nunca mais apareceu entre as famosas no "Cantora do Ano".

Ludmilla desabafa e recorda marcos da carreira

Ao começar o desabafo, a dona do hit "Cobra Venenosa" recordou seus marcos em sua carreira na música. "Sou a primeira cantora negra da América Latina a acumular 1 bilhão de streams só no Spotify, hoje são mais de 1.5 bilhão de plays nas plataformas. Meus clipes somam 2.5 bilhões de views, 'Rainha da Favela' ficou meses entre as músicas mais tocadas. São os números que falam!", disse.

Além do estouro no funk, Ludmilla também representou a classe dos pagodeiros ao lançar "Numanice" e o projeto "Lud Session". "O projeto impactou a cultura brasileira e revolucionou o mercado do pagode de um jeito jamais visto, por ser uma mulher à frente do projeto", acrescentou.

Ludmilla acusa sistema de boicote

Ludmilla, casada com a bailarina Brunna Gonçalves, frisou que foi a primeira cantora negra a ser indicada e vencer a categoria de "Cantora do Ano" em 26 anos de premiação. "Uma representante das minorias, uma cantora negra, bissexual, funkeira, periférica, nunca mais fui indicada na categoria "Cantora do Ano". Infelizmente essa é a forma que o sistema te boicota! Mesmo eu sendo indicada em outras categorias da premiação, é nítida a falta de reconhecimento e entendimento das (poucas) premiações que temos aqui no Brasil", declarou.

"É nítida a falta de reconhecimento e entendimento das (poucas) premiações que temos aqui no Brasil. Assim como eu, vários artistas de vários segmentos e bandeiras que mereciam ser indicados ou serem reconhecidos da mesma forma que entregam conteúdos para seus públicos e estão na mesma situação. Venho por meio desse tweet, avisar a todos e ao Multishow que não me apresentarei mais no prêmio esse ano. Obrigada pelo convite, mas onde não sou bem-vinda prefiro não estar só por educação", disparou.

Na lista de indicadas, Anitta, Ivete Sangalo, Iza, Luísa Sonza e Marília Mendonça estão concorrendo ao troféu de "Cantora do Ano".

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