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Mariana Ferrer voltou aos assuntos mais comentados nas redes sociais nesta quinta-feira (15). Na última quarta (14), deputadas de diferentes partidos se uniram para auxiliar no caso da menina, que alega ter sido vítima de estupro em 2018. Relembre o que aconteceu e entenda porque o assunto voltou à tona!

Matéria atualizada em 22/7/2021, conforme orientações da equipe jurídica de Mariana Ferrer. Pedimos desculpas pelos erros cometidos anteriormente e agradecemos à equipe pelos esclarecimentos necessários sobre o caso.

O nome de Mariana Ferrer entrou nos Trending Topics do Twitter nesta quinta-feira (15). Além da ação de 25 deputadas que planejam ajudar Ferrer, a prisão de DJ Ivis, acusado de violentar sua ex-esposa, também levantou debate. Assim como a vítima de agressão está sendo ouvida, apoiadores desejam que Mariana, que alega ter sido vítima de estupro em 2018, possa ter sua justiça.

O Purebreak separou alguns tópicos para te ajudar a lembrar do caso de Mariana Ferrer e te atualizar sobre nova ação das parlamentares, a favor da influencer.

Mariana Ferrer expôs o caso nas redes sociais em 2019
Mariana Ferrer expôs o caso nas redes sociais em 2019

O estupro ocorreu em Florianópolis, em 2018

Mariana foi violentada sexualmente em dezembro de 2018, enquanto participava de uma festa no Cafe de La Musique, em Florianópolis. Na época, Mariana era influencer e estava sendo paga para estar no evento.

Apesar de Mariana não apontar o nome do agressor, uma vez que estava inconsciente no momento do crime, a Polícia Civil chegou à identidade do possível autor, o empresário André Camargo Aranha. A investigação, portanto, apontou para um estupro de vulnerável. Além disso, laudos médicos afirmam que houve rompimento recente do hímen de Mariana, que era virgem quando tudo aconteceu.

Mariana tornou o caso público em 2019

Mariana Ferrer tornou público o crime em maio de 2019, com post em seu perfil no Instagram, a fim de pressionar a justiça. De acordo com equipe jurídica de Mariana, a decisão de expor o caso foi feita porque o inquérito estava parado e havia obstruções de provas. Vale lembrar que, durante todo o momento, a vítima estava sendo assessorada e acompanhada pelos seus advogados.

Rapidamente o caso ganhou notoriedade, virando pauta em muitos jornais, revistas e nas redes sociais.

Advogados apresentaram fotos editadas da vítima

O advogado que estava defendendo André apresentou fotos editadas de Mariana. Na imagem original, a menina aparecia vestida, de costas. A defesa mostrou a foto manipulada, como se ela estivesse nua - sendo que a vítima afirma nunca ter sido fotografada assim.

A intenção do profissional era apresentar uma "justificativa para o crime". Ele só esqueceu de um pequeno detalhe: estupro não pode ser justificado. Qualquer pessoa pode ter relações com frequências, falar sobre sua sexualidade ou postar fotos sensuais, se assim desejar - nada disso é um convite à violência de outras pessoas.

Homem é absolvido pelo estupro

Em dezembro de 2020, o caso de Mariana Ferrer voltou a chamar atenção pelo desfecho do julgamento. O juiz da Vara Criminal de Florianópolis absolveu o réu. A decisão foi tomada porque, segundo a sentença, o homem não sabia que Mariana estava inconsciente no momento da relação.

Por essa justificativa absurda, muitas pessoas utilizaram o termo "estupro culposo" para representar a incoerência do julgamento. Estupro culposo, que seria estupro sem a intenção de estuprar, não é um crime real, apenas uma forma de mostrar a insatisfação dos apoiadores com o resultado.

Meninas manifestam em frente ao local do crime em julho de 2019
Meninas manifestam em frente ao local do crime em julho de 2019

Parlamentares se juntam para ajudar Mariana Ferrer

De volta a 2021, na última quarta-feira (14), um grupo de 25 deputadas apresentou uma medida para ajudar Mariana no caso. A estratégia das parlamentares se chama "amicus curiae" e é quando uma terceira parte auxilia no processo, com objetivo de oferecer informações e estudos fundamentados sobre o tema.

É a primeira vez que um número grande de deputadas de diversos partidos - PT, PSOL, PSB, Cidadania etc - se reúne em defesa de uma vítima de violência.

A equipe de Mariana Ferrer recorreu e o caso segue em segunda instância. Vamos torcer para que a justiça seja feita!

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