A imagem da economia brasileira parece não estar das melhores no mundo! Se em alguns assuntos o Brasil tem "mostrado a sua cara" - como a posição forte da presidente Dilma Rousseff em discurso na ONU contra a espionagem mundial - para a revista britânica "The Economist" no quesito crescimento econômico a história não é bem essa.
Em reportagem de capa, a publicação traz uma imagem do Cristo Redentor em loopings de queda livre, com a chamada "Has Brazil blown it?" ("O Brasil estragou tudo?", em tradução livre). A imagem faz referência a uma outra matéria da revista, publicada em 2009, onde o Cristo aparecia como um foguete levantando voo e o título "Brazil takes off" ("Brasil decola", em tradução livre).
Segundo palavras do "The Economist", o Brasil passou bem pela crise econômica mundial de 2008 e cresceu 7,5% em 2010, mas parece ter parado desde então, com um crescimento baixo de 2% nos últimos anos. Entre as dúvidas lançadas pela publicação estão: Dilma Rousseff conseguirá reiniciar as máquinas? A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos vão ajudar a recuperação brasileira ou simplesmente trazer mais dívidas?
Revista diz que Dilma deve mudar governo
De olho nas manifestações que tomaram o Brasil, o "The Economist" ainda questiona a eficiência de Dilma como Presidente da República. Para a publicação, a falta de posicionamento do governo é a principal causa do que eles chamam de "voo de galinha" do país: "A economia estagnada, um Estado inchado e protestos em massa significam que Dilma Rousseff deve mudar de rumo", descreve o editorial da publicação.
Dilma rebate crítica pelo Twitter
Se a eficiência da presidente é boa ou não, a verdade é que Dilma tem tentado ser mais interativa com seus leitores. Ela reativou sua conta no Twitter e ainda concedeu uma entrevista para o autor do engraçado perfil fake Dilma Bolada.
Dilma aproveitou a conversa na web para rebater as críticas da revista: "Eles estão desinformados. O dólar estabilizou, a inflação está sob controle e somos o único grande país com pleno emprego. Somos a terceira economia que mais cresceu no mundo no segundo trimestre. Quem aposta contra o Brasil, sempre perde", escreveu.