Assim como o Fifth Harmony e o Little Mix, as meninas do Rouge se uniram através de um reality show musical. A banda deu muito certo, se tornou um grande fenômeno no Brasil e está prestes a fazer um retorno bombástico. Porém, por trás do sucesso, também há bastante dificuldades. Tá achando que vida de integrante de girlband é moleza, gente?!
Buscando descobrir pelo que realmente passa uma integrante de girlgroup, o Purebreak participou da coletiva de imprensa do Rouge, no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (12). Por lá, as meninas não hesitaram em responder à pergunta. Karin Hils, que também já integrou um grupo formado apenas por garotas na época de "Sexo e as Negas", da Rede Globo, teve muito a comentar sobre o assunto.
"É uma experiência muito interessante. A gente aprende com cada uma. Especialmente com o Rouge, eu não escolhi nenhuma delas, mas hoje elas fazem parte da minha vida. Amo cada uma incondicionalmente. Respeito, torço e isso é um fato raro", diz Karin. "Tem suas tretas, sim, porque nenhuma relação é um mar de rosas. Mas, sem dúvida, tem muito amor acima de tudo. Nesta volta, estou com um pouco mais de maturidade e tentando manter a minha individualidade, me equilibrar no meio dessa história toda, mas amando estar de volta, harmonizando com elas de novo", acrescenta.
"Trabalhar em grupo é parecido com maternidade", diz Fantine Thó
Quem também fez questão de falar sobre o tópico foi Fantine Thó. A cantora, que precisou passar por cima de suas indiferenças de anos com Lu Andrade para este retorno, compara a relação das integrantes de uma girlband com a maternidade. "Há a individualidade e há onde tem o espaço do grupo e o bem maior de todos. Às vezes, o que funciona pra você como indivíduo não serve ao bem maior do grupo", diz.
A popstar termina contando que, muitas vezes, precisa dar um passo para trás, para que outra dê um passo para frente e potencialize a banda como um todo. "Ter esse tipo de maturidade é muito difícil", opina. "É um esforço aprender a colocar o ego de lado e ter uma visão maior, mais ampla do que vai funcionar e servir ao grupo, ao público e ao conceito do trabalho. É um casamento. Por isso muitas bandas não sobrevivem, se separam, brigam... esse é o dilema", adiciona
O Rouge retorna aos palcos com sua formação original nesta sexta-feira (13), no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, como atração principal da festa gay Chá da Alice. A banda tem mais um show marcado na capital carioca no sábado (14) e outro em São Paulo, em 25 de novembro.