Nós assistimos "Barbie" e constatamos: é o filme do ano! A produção só estreia no dia 20 de julho, mas o Purebreak esteve no cinema para as primeiras impressões do longa que não só promete, mas cumpre. E engana-se quem pensa que vai dar de cara com uma simples comédia de estúdio, viu? Nos papéis de Barbie e Ken, Margot Robbie e Ryan Gosling levantam reflexões afiadas sobre feminismo, machismo e qual é o nosso real lugar na sociedade. Os elogios também se estendem para Greta Gerwig e Noah Baumbach, que assinam o roteiro.
Logo de cara, somos envolvidos pelos primeiros minutos conhecendo a Barbieland, que nos leva para um passado muito gostoso de ser revisitado. Figurino, cabelo, maquiagem, a casa dos sonhos... parece que tudo em "Barbie" finalmente ganha vida e ficamos mais do que envolvidos nessas cenas. Eu diria que vidrados é a a palavra certa.
Comédia à parte, somos levados à reflexões profundas por diversas vezes enquanto assistimos a um drama que Barbie se envolveu. Uma visão muito forte do feminismo x machismo e 1h 54m de filme pensando: 'eu já me esforcei muito para ser perfeita como a Barbie'. Mas a verdade é que esse tal mundo perfeito não existe e nem nunca existiu. Até a boneca apresenta suas falhas e tá tudo bem por isso, ok?
Longe de nós darmos qualquer tipo de spoiler do filme por aqui, mas Ryan Gosling roubou a cena em "Barbie" e não podemos deixar esse fato passar batido pela crítica. Sabe a sensação de que um papel foi feito única e exclusivamente para um ator? Então, é isso que ele transmite do início ao fim, além de arrancar sinceras gargalhadas. Para uma millennial que vos escreve, esse show de atuação veio com um gostinho de que o etarismo não tem vez para quem nasceu para brilhar. E se eu posso fazer um pedido: deêm ao Ryan Gosling uma indicação ao Oscar!
"Barbie" não é só um hype, é o filme do ano!