Karol Conká está no paredão e esse era um dos momentos mais aguardados pelo público do "BBB21". Depois de ter humilhado Lucas, perseguido Juliette e aterrorizado outros participantes, tudo indica que chegará ao fim o ciclo da sister na próxima terça-feira (23). E mesmo que a sua eliminação não seja nenhuma surpresa, a internet agora está discutindo o seu índice de rejeição. Muitos querem que Karol bata o recorde de Nego Di, que saiu com 98,76%, mas tem quem ache que ela não precisa passar por isso.
Assim que Karol foi anunciada como uma das participantes do "BBB21", logo surgiram histórias de bastidores sobre o seu "temperamento difícil". Nada foi comprovado, mas o comportamento de Conká dentro do reality show era o que a gente precisava para acreditar nos boatos que circulavam nas redes sociais. Como uma autoestima ímpar, olhar penetrante e sorriso encantador, a curitibana logo fez vários aliados dentro do programa e não teve pena de quem fosse considerado inimigo.
Karol só não contava - ou esqueceu - que o público estaria a assistindo 24 horas por dia. A amiga de Projota não se mostrou apenas uma pessoa de personalidade forte, com o tempo o público percebeu que ela tinha uma certa dificuldade de admitir seus próprios erros e inventava histórias para encontrar outros culpados. Além das mentiras, sua postura com Lucas e Julliette deixou o público bastante irritado, que na segunda semana já sabia que queria eliminá-la da casa mais vigiada do Brasil. Mas, o que será que mudou?
Após a saída de Nego Di, que agora possui o recorde de participante mais rejeitado do "Big Brother Brasil", o humorista comentou que o seu filho estava sofrendo ameaças e por isso não estava conseguindo ir à escola. Aliás, o filho de Karol Conká já havia reclamando dos ataques que vinha sofrendo na internet por conta das atitudes da mãe dentro do "BBB21". Na ocasião, Jorge comentou que não tinha nada a ver com o que acontecia no jogo e pediu empatia de todos.
E é justamente isso que tem preocupado as pessoas. A questão não é só a rejeição da Karol, mas o que isso pode gerar para a cantora aqui fora. Além do linchamento virtual, a perseguição dos seus familiares e até mesmo algum tipo de resposta mais violenta. Patrícia Leite, do "BBB18", já contou em diversas entrevistas que chegou pensar em suicídio depois de passar pelo programa e que foi proibida de ir à escola do filho para evitar que ele sofresse mais bullying.
Patrícia, que foi a grande vilã do "BBB18", não chegou nem perto do que Karol Conká fez no "BBB21". Mas, também não podemos esquecer que "Jaque" é negra e que nesses casos o peso do julgamento é sempre mais pesado. Um exemplo disso é o próprio Nego Di, que saiu com mais rejeição do que todos os participantes homens do "BBB20", que eram igualmente problemáticos.
A verdade é que a rejeição de Karol Conká no "BBB21" é apenas uma resposta ao seu próprio comportamento dentro do programa e isso faz parte do "Big Brother Brasil". São 21 edições e não é mais novidade pra ninguém que toda temporada irá contar com mocinhos e vilões. No entanto, é fundamental a gente tomar cuidado para não extrapolar o limite entre reality show e vida real. Conká pode até sair com 100% de rejeição do "BBB21", mas essa é a única coisa que o público pode fazer contra ela. A Karol ter ultrapassado esses limites não justifica que a gente pode fazer o mesmo.