Não estamos preparados ainda para dar "Bella, ciao!". "La Casa de Papel" pode ter encerrado sua história com chave de ouro no último dia 3 de dezembro, deixando várias lições importantes e fãs tristes, mas ainda não estamos prontos para deixar de falar de uma das séries mais populares da Netflix.
Ao longo das cinco temporadas, vários personagens entraram e saíram da série, conquistando o amor ou o ódio dos fãs. Há também aqueles que não fedem, nem cheiram - que poderiam ter sua participação encurtada sem problemas. Separamos aqui 25 nomes de "La Casa de Papel" e ranqueamos dos melhores aos piores! Confira.
O mestre dos planos, a mente por trás de tudo e que ainda conseguiu arranjar uma namorada no meio do roubo. Tem como não amar o Professor? E um dos melhores discursos de toda a série é dele, lá na primeira temporada, em que Sergio explica para Rachel que eles não estão roubando nada de ninguém.
A morte mais sofrida de toda a série. Nairobi era uma excelente amiga, uma personagem incrível, com uma história muito interessante - não só ao longo do roubo, mas na sua vida pessoal e familiar.
Berlim, sem dúvida, é um personagem polêmico. Ele está longe de ser um cara legal - vale lembrar que ele estuprou uma mulher na primeira temporada -, mas sua história é bem importante para a série. Tão importante que Berlim vai ganhar um spin-off em 2023, para aproveitarmos mais do personagem.
Outro que tem um caráter bem duvidoso é Palermo, principalmente nas primeiras aparições no roubo do Banco da Espanha. Mas, assim como Berlim, sua contribuição é inegável - com destaque para sua relação amorosa com o próprio Andrés.
Quem também não sentiu e se chocou com a morte de Tóquio? A narradora da série e protagonista de muitos momentos de ação não poderia ser esquecida. Às vezes ela era um pouco chata? Sim, mas Tóquio é a alma de "La Casa de Papel".
Personagem que só de existir já dá vontade de abrir um sorriso. Denver passou de um desajustado para um pai de família, sempre animando as pessoas e sem perder a fidelidade ao grupo.
Raquel Murillo teve um dos desenvolvimentos mais complexos, trocando totalmente de lado entre os dois assaltos. Os roteiristas conseguiram deixar tudo isso minimamente aceitável, o que por si só já é um indício do tamanho da personagem.
Como não amar Helsinki? Ele é engraçado, sempre dá conselhos incríveis e tem um passado bizarro em guerras que o transformam no personagem que é hoje.
O caçula do assalto é um bom personagem, mas que muitas vezes ficou limitado a sua história de amor com Tóquio. O Rio hacker e habilidoso é deixado de lado ao longo dos episódios.
A ex-inspetora traz em si todas as complexidades em uma só personagem. Uma mulher, mãe, com tendências psicopatas e totalmente independente. Ela faz muito mal, mas é um nome que muda toda a história da série.
Outra que se apaixonou pelo "inimigo", Estocolmo é uma personagem interessante, mas que acabou ficando um pouco chata no final. Mais atrapalhava do que qualquer coisa.
O ajudante do Professor, que fica do lado de fora do assalto, merecia mais destaque. Marsella faz tudo acontecer e salvou o grupo de muitos problemas.
Moscou deixou saudades. Por sorte, ele aparecia em vários flashbacks - não tanto como Berlim, é claro, que tem mais tempo de tela do que muitos personagens vivos.
A história de Manila como um todo é bem legal. Apesar de ser uma mulher trans - e isso ser mencionado - o assunto é tratado com naturalidade, principalmente por Denver e Moscou, que só aceitam a mudança da menina.
Falando em aceitação, o pai de Manila, Benjamín, é o próprio pai do ano. Ele teve muitas dificuldades em aceitar a transição de sua filha, mas depois ele a acolhe e ainda milita sobre padrões de gêneros em determinado momento da série, quando Marsella compra roupas rosas para Vitoria, a bebê de Sierra.
Bogotá não estava desde o início com os ladrões, mas que bom que chegou para ajudar no Banco da Espanha. A cena em que ele briga com Gandia é uma das mais tensas da parte final.
Tamayo dá a vida para impedir os roubos, mesmo que para isso precise passar por cima de toda sua moral e dos direitos humanos. Ele é o antagonista, mas é essencial e o ator arrasa no papel.
O filho de Berlim surgiu um pouco do nada, mas foi muito importante em todo final da série. Poderia ter sido mais abordado, principalmente na parte de seu romance com Tatiana e na desistência do ouro, nos últimos minutos de "La Casa de Papel".
O eterno amor de Tóquio só aparece em flashbacks, mas é fácil ver a importância do rapaz para ela. A moça ainda se sente culpada pela morte do namorado e tudo isso faz com que a Tóquio vire a personagem que é.
A esposa do Berlim tem tudo para ser uma personagem complexa. Pianista, que vive dentro da elite, mas adora auxiliar os rapazes nos roubos mais mirabolantes. Sua troca para Rafael ficou um pouco jogada e poderia ter sido mais explorada.
Depois da troca de lados de Raquel, Ángel não ajuda em nada. Tenta lembrar aos detetives algumas morais básicas, mas na maioria das vezes não é ouvido. Parece um cachorrinho pela Lisboa até o fim.
Amamos odiar Arturo. Um dos personagens mais revoltantes e nojentos de toda "La Casa de Papel", ele consegue despertar os ânimos de todos os fãs e, por isso, apesar de ser horrível, é importante. Também queríamos ter visto mais de sua luta pela vida ao final.
A militar se dedica muito em acabar com a vida dos ladrões, o que faz com que os fãs odeiem ela rapidamente. Mas é inegável que Arteche teve força de vontade, andando pelos tubos de circulação de ar toda machucada.
Muito da força de vontade dos militares veio de Sagasta, o chefão que deixava claro que achava que todos os ladrões eram um lixo que ele deveria eliminar.
O alvo do ódio de praticamente todo mundo que assistiu a quarta e quinta temporada de "La Casa de Papel". Gandia tem chances de sair do roubo em segurança e prefere voltar, o que acaba levando a sua morte icônica. O fato de Tóquio ter matado o inimigo ao mesmo tempo em que se entrega torna seu falecimento mil vezes melhor.