A série "The Idol" continua provocando intensos debates nas redes e pela crítica especializada. O segundo episódio da produção da HBO, lançado no último domingo (11), contou com uma controversa cena de sexo envolvendo The Weeknd e Lily-Rose Depp, que acabou repercutindo e gerou diversas críticas.
A jornalista Lucy Ford classificou a sequência como a "pior cena de sexo da história". Em resposta a essas críticas, em uma recente entrevista à GQ, Abel "The Weeknd" Tesfaye, defendeu a cena, declarando que não foi criada para ser sensual. "Não há nada de sexy nisso", reiterou o artista.
"Quando referenciamos 'Instinto Selvagem', estamos aludindo a Verhoeven. Verhoeven é o mestre do suspense satírico dos anos 90 - sim, há momentos 'sexy' em seus filmes, mas também há instantes extremamente cafonas e hilários", esclareceu Abel, fazendo referência ao cineasta Paul Verhoeven.
"Não importa o que você sinta ao assistir a cena, seja desconforto, repulsa ou constrangimento pelos personagens. Todas essas emoções se combinam para mostrar que esse cara está totalmente deslocado, ele não deveria estar ali", argumentou. Na cena em questão, Jocelyn (Lily-Rose Depp) está deitada na cama com os olhos vendados por uma faixa vermelha enquanto Tedros (The Weeknd) descreve minuciosamente o que a estrela pop deve fazer para se masturbar.
"O sexo é extremamente indulgente", continuou o artista. "Indulgência é o único termo para descrever [a cena de sexo]. [Tedros] não consegue acreditar que está ali. Ele acaba se revelando um enorme perdedor. São esses breves momentos que trazem à tona a humanidade que se esconde em um psicopata, a fissura na sua armadura.