A novela "Todas as Flores" estreou na última quarta-feira (19) no Globoplay, serviço de streaming da Globo. O folhetim é protagonizado por Sophie Charlotte, que dá vida à uma Pessoa com Deficiência na trama. Esse não é o único ponto alto da história, que aborda temas muito importantes, incluindo borderline, priapismo, família tóxica e mais! Por isso, reunimos as temáticas que mais se destacam na novela nesta matéria.
Uma das questões tratadas em "Todas as Flores" é referente a um distúrbio psicológico. Isso porque Joy, personagem vivida por Yara Charry, tem borderline. Es indivídues que sofrem com esse transtorno de personalidade costumam apresentar instabilidade no seu humor, comportamento, autoimagem e relacionamentos. Dessa forma, também tendem a agir de forma bastante impulsiva. Transtorno mental caracterizado por humor, comportamentos e relacionamentos instáveis.
A novela é focada em Pessoas com Deficiência e não à toa contará com uma deficiente visual como protagonista. Maíra (Sophie Charlotte) não será a única PcD da história. Na verdade, veremos uma oficina de avaliação olfativa servindo como um projeto de inclusão de indivídues com deficiências visuais na empresa Rhodes & Co. Tailleur. Como explicou Humberto Carrão, o intérprete do rapaz responsável por criar tal iniciativa: "Não se trata de inserir pessoas cegas na sociedade, porque elas já estão inseridas, basta fazer com que os direitos delas sejam garantidos".
Outro ponto muito interessante diz respeito a uma disfunção sexual do personagem Oberdan, interpretado pelo ex-participante do "Big Brother Brasil 2022", Douglas Silva. Ele sofrerá de priapismo, uma condição que faz com que ele tenha uma ereção prolongada, deixando o pênis ereto por mais de três horas.
Na trama, Maíra é abandonada pela sua mãe, Zoé (Regina Casé), que cria apenas sua outra filha, Vanessa (Letícia Colin). Mas, quando a menina sofre um problema de saúde, a dupla de antagonistas vai precisar recorrer à personagem de Sophie Charlotte para um transplante de medula.
A protagonista já falou em entrevista sobre como a novela aborda a questão de relacionamento familiares tóxicos: "Ao mesmo tempo em que se atraem pelo o que as une, há uma repulsa pelas diferenças. Vamos falar muito de família tóxica. Até que ponto vale a pena trabalhar por aquelas relações e o que queremos dizer quando falamos de 'família'. Que família é essa?".
A desigualdade entre classes sociais também será abordada no folhetim, de uma forma muito importante. Um bom exemplo disso é a relação de Diego (Nicolas Prattes) com Luis Felipe (Cássio Gabus Mendes) e Olavo (André Loddi). O jovem de origem humilde acaba na rua e aceita levar a culpa por um crime que não cometeu por uma proposta feita pelo empresário e seu genro.