"Barbie" tem lotado as salas de cinemas desde que estreou na última quinta-feira (20). O filme está sendo muito elogiado em todo o mundo e já está sendo cotado para o Oscar. Só no dia da estreia, quase 1,2 milhão de pessoas assistiram o longa em todo o Brasil - e, é claro, os looks bem Barbie tomaram conta dos cinemas. Porém, não dá para negar que algumas situações esquisitas também chamaram a atenção, desde brigas até preços bem absurdos. Veja a seguir 6 coisas que não fazem sentido nas sessões de "Barbie".
Na semana passada, duas mulheres acabaram tendo uma briga feia durante a sessão de "Barbie", com direito a tapas e polícia. Segundo Melissa Oliveira, jovem que foi agredida, tinha uma criança na sala do cinema que estava atrapalhando a sessão e ele claramente tinha menos de 12 anos, que é a classificação indicativa do filme. Melissa decidiu, então, acionar a polícia, o que irritou a avó da criança. A briga se intensificou quando já estava passando os créditos de "Barbie". A senhora deu um empurrão na jovem, que deu tapas em troca.
Alguns cinemas apresentaram alguns problemas na hora de exibir "Barbie", seja por conta de atrasos ou cancelamento de sessões. Em um cinema de São Paulo, uma rede de cinema cancelou a exibição do filme quando todo mundo já estava dentro da sala aguardando seu início. Assim, uma multidão de pessoas vestindo seus looks cor de rosa protestaram e pediram seu dinheiro de volta, causando uma grande confusão. O mesmo aconteceu em um cinema de Pernambuco, quando a sessão de "Barbie" atrasou quase duas horas por causa de um problema no retroprojetor. Algumas pessoas só queriam que o filme começasse logo e outras pediam o estorno do dinheiro gasto.
Para entrar no hype de "Barbie", muitos estabelecimentos fizeram promoções inspiradas no filme. É claro que os cinemas não ficaram de fora e grandes redes apostaram em combos de pipoca especiais. Teve balde de pipoca em formato de bolsa, copão rosa e até pipoca rosa. Porém, os preços dos combos são bem impressionantes. Um deles chega a custar R$ 92! Mesmo que os produtos sejam bem legais e interessantes, não dá para negar que esse valor é bem elevado.
A classificação indicativa do filme "Barbie" é 12 anos e isso está bem explícito em todos os cartazes do filmes. Porém, muitos pais insistiram em levar os pequenos para o cinema. Todo mundo sabe que a boneca Barbie é usada principalmente por crianças pequenas, mas a classificação indicativa está ali por um motivo. Especialistas decidiram que esse não é um filme de classificação indicativa livre, mas muita gente estão ignorando e levando crianças bem pequenas para o cinema, o que não faz sentido.
O pior não é nem levar o filho pequeno para assistir "Barbie", mas levar e depois reclamar que não é um filme para crianças! Algumas pessoas foram até as redes sociais reclamar que levaram meninos e meninas com menos de 12 anos para ver o filme, mas não o acharam adequado para essa idade. Porém, não faz o menor sentido reclamar disso sendo que a própria classificação indicativa diz que não é mesmo para crianças com menos de 12 anos assistirem.
Alguns influenciadores mais conservadores usaram suas redes sociais para incentivar as pessoas a não assistir "Barbie". O motivo? Por que promove "a decadência dos valores familiares". Essa frase foi usada pela deputada estadual Alê Portela (PL-MG), que é advogada, evangélica e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ela, o filme incentiva a "inversão de valores" por ter uma atriz trans no elenco e promover histórias de personagens LGBT+. O pior é que ela não foi a única a fazer essas reclamações na internet sobre "Barbie". Isso simplesmente não faz sentido!