Anna Kendrick expõe relacionamento abusivo e gravidez em relato impactante

Anna Kendrick deu mais detalhes do seu relacionamento abusivo durante podcast Armchair Expert, na última segunda-feira (9). A atriz, que fez "Pitch Perfect" e "Crepúsculo" já tinha mencionado o namoro, que a inspirou em papel para "Alice, Darling", mas em nova conversa, ela foi a fundo nos traumas que viveu.

Em uma longa entrevista Kendrick conta que, após seis anos de relacionamento, tinha uma vida de casada com o ex-namorado e chegou a tentar ter filhos com o rapaz. A relação acabou após a mudança repentina do parceiro, que fez com que Anna precisasse de terapia e apoio profissional após incontáveis abusos. Confira mais detalhes!

Ao citar a seriedade do relacionamento de 6 anos, Anna diz que "criou embriões" com o ex, indicando que planejavam ter filhos. A atriz também conta que tentou fazer terapia de casal e buscava conversar com o então namorado - o que não dava muito certo.

Qualquer tentativa de conciliação acabava com ele "gritando com ela", enquanto a jovem ficava "encolhida, como uma bola no chão". Mas o pior foi ainda quando ela fez um único pedido ao ex, que não foi atendido.

"O mais difícil era quando eu falava 'por favor, não fale o nome dessa garota' e ela começava a falar sobre ela", lembra Anna. "Eu não podia mencionar por que estava insatisfeita porque tinha medo dele, porque quando eu fazia isso, ele ficava assustador".

Anna Kendrick ainda explica que foi difícil reconhecer os sinais de abuso, porque o relacionamento mudou da noite para o dia. Isso fez com que ela fosse além e chegasse a cogitar que ele tivesse um tumor no cérebro, que poderia justificar as mudanças no comportamento.

"Eu pensava que talvez ele tivesse um tumor no cérebro, ou eu tivesse. Algo que poderíamos mudar, que teria uma resposta. Isso me dava um alívio", confessa a jovem. Porém, antes do namoro acabar, o ex confessou ter sentimentos por outra pessoa.

No ápice do sofrimento, Anna Kendrick precisou de terapia e começou a frequentar os Alcóolicos Anônimos. "Comecei a ir ao Al-Anon enquanto tudo estava acontecendo. Minha vida estava destruída. Eu conversei com minha agência e eles me deram um tempo livre, porque eu tinha um problema mental", afirma a atriz, que chegou a se consultar com dois terapeutas por semana.

Por fim, ela ainda diz: "Acabei com só uma terapeuta, que eu amo. Ela me ensinou a olhar para minhas próprias experiências e decidir o que quero para minha vida, começar a impor limites", concluiu em conversa com o podcast.