É gente, depois da Bia assistir a saga de "Harry Potter" e amar, chegou a minha vez de dar uma chance para "Star Wars", uma das maiores - senão a maior - e mais lucrativas franquias do Cinema mundial. Eu confesso que nunca tive vontade, apesar das insistências da minha mãe, dos meus amigos e até do meu namorado, mas resolvi dar uma chance e olha... não me arrependi! É tudo simplesmente muito bem costurado, emocionante, arrepiante e incrível! Não tem como não se envolver com os personagens, os plot twists e as maluquices que acontecem.
Eu ainda não vi a trilogia original, porque resolvi assistir na ordem cronológica dos episódios, não de lançamento. Então, por enquanto, já assisti a trilogia do prequel, lançada entre 1999 e 2005, que conta a história do Anakin Skywalker, e os dois spin-offs, "Han Solo: Uma História Star Wars" e "Rogue One". Mas aqui no Fora da Caixa dessa semana, eu vou falar só sobre os episódios I, II e III e de todas as sensações que me causaram - fora muuuuitas! Aí, se vocês gostarem, eu continuo em outras edições. O que acham? Vamos lá?
Esse filme começa meio tímido, não me empolguei, muito pra falar a verdade. Mas ao ouvir o nome Anakin Skywalker (Jake Lloyd) sair da boca de um menininho super fofo enquanto ele se apresentava, ali eu vi que tava presenciando o início de uma das histórias mais queridas do cinema e fiquei toda nervosa (além de não lembrar se o Darth Vader se chamava Anakin originalmente, haha). E é partir daí que a história fica boa, porque a gente começa a ver como esse pequeno escravo do planeta Tatooine acabou sendo escolhido para ser um Padawan - aqueles que treinam para se tornarem Cavaleiros Jedi no futuro -, apesar da desconfiança de Yoda (seu lindo, nasci pra te amar) de que ele poderia ter um futuro obscuro. Só que depois de muita insistência de Qui-Gon Jinn (Liam Neeson), o Conselho Jedi resolve autorizar que Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) treine Anakin depois da morte de Qui-Gon pelas mãos Lorde Sith Darth Maul (Ray Park). No meio disso tudo, também conhecemos a Rainha Padmé Amídala (Natalie Portman), que está sofrendo um ataque em seu planeta, chamado Naboo, e precisa da ajuda dos Jedi para se proteger. Enquanto isso, outro Lorde Sith, Darth Sidious (Ian McDiarmid), prepara um ataque surpresa para instaurar o Império no lugar da República. E é assim que acaba, vamos pro próximo.
Minha nota pra esse: 7.
Esse já começa no tiro, porrada e bomba com uma batalha intergalática onde Anakin (Hayden Christensen) - agora com 19 anos e bem gatinho, diga-se de passagem, apesar do corte de cabelo esquisito - e Obi-Wan estão lutando lado a lado e tendo algumas pequenas desavenças (tenho um mau pressentimento sobre isso... mas vamos lá!). Treta encerrada, partimos então pro principal conflito interno desse filme: Anakin e seus sentimentos que variam do amor (por Padmé, com quem não pode ficar) ao ódio (pelo sequestro e assassinato de sua mãe, que acontece no decorrer desse longa), sentimentos proibidos aos Jedi. É nesse filme que a guerra com os Separatistas planejada por Darth Sidious começa, através do ataque dos clones feitos para proteger a República, fato descoberto por Obi-Wan em uma de suas expedições secretas. Enquanto isso, Anakin tá totalmente transtornado e cego pelas suas emoções, principalmente agora que está vivendo um romance escondido com Padmé, e Sidious vê uma vantagem nisso tudo: tentar trazer o jovem Padawan para o Lado Negro da Força.
Meu coração de shipper desse casal não vai aguentar a tristeza do que provavelmente acontece no próximo filme não... socorro!
Minha nota pra esse: 8.
Já prepara o calmante porque esse daí começa com uma revelação DAQUELAS: a Padmé tá grávida do Anakin!!!!!! E ele ainda tem uma visão dela morrendo no parto, o que já causa um desespero no protagonista de perder seu grande amor. Pronto, a receita pra m*rda tá feita!
Porque é justamente nisso que Palpatine (pra quem não sabe, ele é o alter ego do Darth Sidious infiltrado na República) se agarra para mostrar a Anakin que só os poderes sem limites do Lado Negro são capazes de salvá-la da morte, além de fazê-lo perder a fé nos Jedi ao afirmar que o Conselho não confia em Skywalker para se tornar um Mestre, pois eles tem planos obscuros de tomar a República.
Sério gente, lendo aqui vocês até podem pensar "que isso cara, ele viveu a vida inteira com Obi-Wan, os Jedi, como pode acreditar nisso?", mas confiem em mim, é tudo muito bem construído para que realmente isso tudo pareça verdade na visão do Anakin. E é muito triste, meu coração ficou partido esse filme todo!
Voltando à história, com a confiança abalada, o nosso protagonista resolve sucumbir ao Lado Negro e adota a famosíssima identidade de Darth Vader, se tornando a última peça que faltava para Darth Sidious conseguir assassinar os líderes separatistas, todos os Jedi - menos alguns, mas já chego nisso, hehehe) e finalmente instaurar seu Império Galáctico.
(Essa cena aí em cima é de choraaar!)
Mas o que Anakin/Darth Vader não esperava era que, antes de morrer (insira lágrimas aqui), Padmé consegue dar a luz a gêmeos: Luke e Leia, que acabam sendo criados separados - ele em Tatooine, com a família Skywalker, e ela em Alderaan, com a família Real do planeta, se tornando uma Princesa.
Enquanto isso, Yoda, Obi-Wan - os últimos Jedi vivos após a guerra - e o Senador Bail Organa (Jimmy Smits), resolvem viver escondidos às margens da sociedade, aguardando e colaborando para que a Força se reestabeleça e eles possam algum dia no futuro derrotar Darth Vader, Darth Sidious e a sua super estação espacial: a Estrela da Morte.
Olha, não sei nem como tenho fôlego pra isso, porque esse filme é simplesmente incrível e foi o motivo para eu realmente me tornar fã da saga - tudo bem, com algumas décadas de atraso - e me deixar ansiosa para assistir, finalmente, a trilogia original. Por isso, a minha nota pra ele é: 10!!