No início da semana, o Conselho Nacional de Educação aprovou o ensino remoto por mais de um ano, mais especificamente até o final de 2021, tanto pra instituições públicas, quanto particulares, e indo da educação básica até o ensino superior. Tenso, né? Mas essa decisão pode ainda não entrar em vigor pois precisa ser homologada pelo Ministério da Educação.
Além disso, ela não é obrigatória e os colégios e faculdades poderão decidir se adotarão ou não. A medida vai facilitar para que as instituições já adiantem seus planos de estudos para o próximo ano e decidam como farão com as aulas e o próprio currículo dos alunos, já que o formato à distância é completamente diferente e necessita de adaptações do original presencial.
Outra questão abordada no texto é juntar o ano letivo de 2020 com 2021 para evitar o aumento das reprovações ao final deste ano, já que muitos estudantes não se adaptaram ou nem conseguiram acesso ao formato online e poderiam ser prejudicados por isso. E como isso funcionaria? A ideia é que um ciclo único seja criado para que as consequências da pandemia nos estudos sejam minimizadas e os alunos tenham mais tempo de aprender as matérias de suas grades curriculares.
Conforme matéria do O Estado de São Paulo, na proposta também há a orientação para que as escolas e universidades não deem faltas neste período conturbado e a sugestão de um plano para que os estudantes do 3º ano do Ensino Médio - que, além de estarem terminando o colégio, ainda enfrentam muitas dificuldades na preparação para prestar vestibular em meio à essa situação - tenham um ano letivo extra. No momento, a maior parte das instituições de ensino brasileiras segue com aulas online e poucas retornaram, com uma menor capacidade, claro, ao formato presencial.