Carlethia Nichole Russell, conhecida como Carlee, uma mulher de 25 anos do estado do Alabama, desapareceu misteriosamente na última quinta-feira (13), depois de encontrar uma criança perdida na estrada. Por volta das 21h34, Carlee ligou para a polícia informando que havia avistado uma criança vagando na rodovia I-459 Sul. Durante a chamada, ela também entrou em contato com um parente para relatar a situação, mas, de repente, parou de responder, mesmo com a linha aberta. Sinistro!
Apenas três minutos após a primeira ligação, os policiais chegaram ao local e encontraram o carro de Carlee vazio, com um celular e uma bolsa, mas sem nenhum sinal dela ou da criança. Em uma publicação no Facebook, as autoridades locais informaram que não haviam recebido nenhum relato de crianças desaparecidas na região.
A mãe de Carlee acredita que alguém pode ter se aproveitado da situação para atacar sua filha, após ela ligar para a polícia e para sua cunhada, mencionando que havia encontrado uma criança de aproximadamente três anos à beira da estrada. "A namorada do meu filho a ouviu perguntar à criança: 'Você está bem?' Ela não ouviu a resposta da criança, mas então ouviu minha filha gritar. Depois disso, tudo o que ela ouviu ao telefone foi o ruído de fundo da estrada", disse Talitha Russell em entrevista ao AL.com.
Carlethia havia saído do trabalho e, no caminho de volta para casa, parou para pegar comida para ela e para sua mãe. Foi quando ela avistou a criança e estacionou o carro no acostamento. "A porta do carro dela estava aberta, o motor ligado, e eles encontraram o telefone dela no chão, junto com a peruca e o chapéu", relatou Talitha. "A bolsa dela ainda estava dentro do carro. Seu Apple Watch estava na bolsa, assim como seus Air Pods."
Durante uma coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (14), o tenente Daniel Lowe mencionou que uma testemunha teria avistado um "homem de pele clara" próximo ao carro de Russell. No entanto, as autoridades ainda não possuem teorias definitivas sobre o desaparecimento de Carlethia e não descartam a possibilidade de que a criança tenha sido usada como isca para chamar a atenção de pessoas que passavam pela rodovia. "No momento, estamos investigando todas as possibilidades do caso. Certamente, não deixaremos nada de fora", concluiu o tenente Lowe.