Por Doris Marinho
Crítica de "Cinquenta Tons de Cinza"
Crítica de "Cinquenta Tons de Cinza"
O romance chega às telonas brasileiras nesta quinta-feira (11) e mantém grande parte da história original de E.L. James.

Nesta próxima quinta-feira (12), a espera de muitos fãs ansiosos finalmente chega ao fim. O longa "Cinquenta Tons de Cinza" estreia nos cinemas brasileiros e promete ser assunto de discussões em muitas rodinhas de amigos. O roteiro de Kelly Marcel, adaptado da obra original de E.L. James, consegue a façanha de levar para as telonas uma versão equivalente ou superior ao livro.

Os apaixonados pela história podem esperar reconhecer as falas dos personagens como se estivessem folheando as páginas do romance erótico, com um bônus da atuação convincente dos protagonistas. Jamie Dornan e Dakota Johnson não deixam a desejar nos papéis de Christian Grey e Anastasia Steele, respectivamente, e cumprem com eficiência suas funções.

Jamie Dornan e Dakota Johnson em "Cinquenta Tons de Cinza"
Jamie Dornan e Dakota Johnson em "Cinquenta Tons de Cinza"

Apesar do enredo cativante, a trama não aponta sustentar uma franquia com duas sequências já confirmadas. Com direção de Sam Taylor-Johnson ("O Garoto de Liverpool"), alguns lampejos pontuais de humor e a trilha sonora incrível salvam o excesso de sequências lentas e a presença de conflitos previsíveis na produção.

Sobre as cenas de sexo, tão comentadas durante a divulgação do projeto, o público não perdeu por esperar. Em aproximadamente 20 minutos de conteúdo picante, o espectador vai ter a chance de presenciar uma das raras vezes em que um filme de estúdio trata com franqueza, e sem desvios, a questão sexual.

Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson) em "Cinquenta Tons de Cinza"
Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson) em "Cinquenta Tons de Cinza"

Ainda que os encontros no famoso quarto vermelho tenham sido atenuados e, por vezes, beirado ao genérico, o olhar e a atenção dados ao assunto não deixam de ser corajosos. Além disso, Taylor-Johnson consegue driblar as acusações de machismo e a objetificação da mulher com um ponto de vista mais do que feminino em grande parte, se não em todas, as cenas de sexo. Ponto pra cineasta!

"Cinquenta Tons de Cinza", apesar de todas as dúvidas, vale um voto de confiança e sua ida ao cinema. Tá esperando o que?

Cenas de sexo em "Cinquenta Tons de Cinza"
Cenas de sexo em "Cinquenta Tons de Cinza"

(Escrito por Dóris Marinho)

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