Direito societário: 7 dicas práticas que você precisa saber para alavancar o seu negócio

Todo grande empreendedor, um dia já foi pequeno e para vencer os desafios do dia a dia é preciso ter uma visão de futuro para tomar as melhores decisões. Ter uma boa saúde financeira e um fluxo de caixa é essencial, por isso muitos empreendedores recorrem a investimentos ou a sócios.

Devido a essa demanda de mercado, desenvolveu-se o direito societário, ramo do direito empresarial que se concentra nas relações entre sócios ou acionistas de uma empresa, bem como nas regras que regem a constituição, o funcionamento e a dissolução de sociedades comerciais. O direito societário também desempenha um papel vital na proteção dos interesses de todas as partes envolvidas.

Especializado em direito societário, o advogado Eduardo Brasil elencou as 7 dicas essenciais para quem deseja zelar pelo seu patrimônio e manter a saúde financeira da sua empresa em dia. Para Eduardo, o primeiro passo é estabelecer o planejamento, objetivos e metas para o planejamento estratégico: "Depois disso, o empreendedor precisa decidir como vai conseguir o recurso para a obtenção de financiamento e onde investir nas novas atividades", afirma Brasil. Vamos a lista:

É crucial que os empresários compreendam as mudanças nas atividades operacionais da empresa, e se adaptem às dinâmicas de mudança. Também, devem avaliar opções de financiamento, ou seja, se é com o capital próprio ou com capital de terceiros por meio de bancos de investimento, o que é algo de extrema importância para o desenvolvimento de uma empresa.

O fluxo de caixa é fundamental para empresa, ele serve como uma espinha dorsal, por isso é importante proteger o caixa. Pois, mesmo que uma empresa obtenha lucro, proteger o caixa e manter saldos adequados é extremamente necessário.

Equilibrar crescimento e lucro, é um passo importante para poder alinhar as expectativas dos sócios na relação do crescimento da empresa e sua distribuição de dividendos. Então é necessário entender que o crescimento e os lucros costumam estar inversamente relacionados.

É essencial um acordo com parceria bem elaborado, estabelecendo regras claras para a gestão da empresa. Por exemplo, como fica a parte da definição quando um sócio sai da empresa, incluindo avaliação de participação e outros detalhes da transição.

Implementar boas práticas de governança corporativa, ou seja, como o estabelecimento de comitês construtivos e auditorias internas ou externas, pode aumentar a transparência e a confiança entre os sócios. Caso não tenha a auditoria externa, vale a pena contratar uma interna para verificar seu balanço, aspecto financeiro, aspecto de inventário e entre outros.

Muito cuidado com o negócio com parte relacionada. O trabalho com partes relacionadas não é proibido, mas ao lidar com familiares, amigos ou parentes, deve-se ter cautela e ser transparente para evitar conflitos. Porque às vezes isso causa um desalinhamento na família e repercute na empresa.

Estabeleça um processo de sucessão empresarial, o que envolve quem serão os sucessores da empresa, quem está realmente apto para trabalhar no negócio, e quem serão apenas herdeiros da cotas, onde terão a prioridade das cotas mas não trabalhando nos negócios, ou seja, não ter a aptidão para comandar o dia a dia do negócio.

* Eduardo Brasil também destaca a importância de contar com um advogado com experiência no direito societário para te ajudar na tomada de decisão.

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