Fernanda Concon, assim como muitos brasileiros, está bem revoltada com tudo o que anda acontecendo no Brasil. Como se não bastasse o coronavírus e o pouco caso do presidente Jair Bolsonaro diante da situação, o Ministério da Educação (MEC) resolveu manter o Enem 2020, que, em tese, vai acontecer em novembro. Com escolas fechadas por conta do COVID-19, muita gente achou a atitude de manter o exame bastante imprópria, já que não são todos os estudantes que irão conseguir se preparar para prova. Fernanda Concon usou o seu engajamento nas redes sociais para expor o quão problemático é o posicionamento do MEC e acabou viralizando nas redes sociais:
No vídeo, publicado no dia 10 de maio, Fernanda Concon chama a atenção para a desigualdade que existe no Brasil. Apesar da propaganda vinculada pelo MEC acreditar que todos os estudantes podem se preparar para o Enem da mesma forma, a estudante de Relações Internacionais faz questão de nos lembrar que cerca de 30% da população brasileira não tem acesso à internet. Ou seja, não é preciso se esforçar muito para entender que nem todos vão conseguir se preparar da mesma forma para o Enem e que nós sabemos muito bem que vai ficar pra trás e quem irá conquistar a tão sonhada aprovação no vestibular. Para completar, Fernanda traz um dado bastante alarmante, mas fundamental para compreender ainda mais essa situação: somos o sétimo país mais desigual do mundo, de acordo com dados da ONU.
Apesar do cenário triste que o Brasil se encontra, o vídeo de Fernanda Concon trouxe bastante esperança. Afinal, estamos falando de uma menina que possui apenas 17 anos e tem todos os privilégios possíveis. Para ela seria muito mais fácil viver dentro da sua bolha, achando que o mundo é perfeito e igual para todos. Porém, ela prefere se posicionar - o que a gente não vê como muita frequência no mundo dos influenciadores digitais, né? E justamente por isso o vídeo viralizou e o nome de Fernanda ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter. Ela já está fazendo mais que muito político, né?