Na última quinta-feira (21), Felipe Neto provou mais uma vez que está muito diferente do que era há um tempo atrás e expôs um problema MUITO grave na rede social. O youtuber decidiu usar seu próprio canal para mostrar uma situação que, pelo visto, é bem comum no YouTube: pedófilos consumindo vídeos de crianças. Ele ainda mostrou como o algorítimo da plataforma começa a indicar para essas pessoas mais conteúdo em que crianças aparecem de biquíni ou em poses "sugestivas".
Felipe começa o vídeo explicando como o YouTube está sendo usado por eles: "Infelizmente a gente vai ver como que, dentro do YouTube, a pedofilia está sendo usada por pessoas extremamente vis e perturbadas, para de fato disseminar conteúdo e interesse pedófilo pela plataforma. Basicamente galera, o que foi descoberto, é que dentro do YouTube existe uma forma de entrar numa espécie de um looping, onde você passa a receber só conteúdo de menininhas dançando ou fazendo acrobacias, usando pouca roupa ou fazendo festinha na piscina de uma maneira que seria inocente para qualquer outra criança assistindo - conteúdos criados para outras crianças - mas que são assistidos por milhões de pedófilos ao redor do mundo". Entenda:
Ele ainda mostrou como alguns youtubers já estão falando sobre esse assunto e divulgou a hashtag #YouTubeWakeUp, que chegou aos Trending Topics do Twitter.
Um pouco antes de expor essas atrocidades que acontecem no YouTube, Felipe se envolveu em outra polêmica. A intervenção na vida da cantora Melody, que era hiperssexualizada nos seus clipes, postagens e na forma de se vestir.
O carioca explicou que não faria nenhum tipo de conteúdo envolvendo o nome da jovem em seu canal enquanto isso não mudasse e depois divulgou que financiaria o acompanhamento psicológico dela e de sua irmã. Isso tudo com o objetivo de que as duas cresçam de forma "normal", sem toda a atenção que vinham recebendo por causa de seus corpos.
Atualização
O YouTube fez uma declaração sobre o caso:
"Qualquer conteúdo - incluindo comentários - que coloque menores em perigo é repulsivo e temos políticas claras que proíbem isso no YouTube. Nós tomamos ações imediatas, removendo contas e canais, reportando atividades ilegais às autoridades e desabilitando comentários em dezenas de milhões de vídeos que incluem menores de idade. Ainda há mais a ser feito e continuamos a trabalhar para melhorar e identificar abusos mais rapidamente."