Na última terça-feira (24) saiu a lista dos artistas indicados ao Grammy Latino 2019 e muitos músicos comemoraram suas nomeações, como Anitta, que foi está concorrendo na categoria de Melhor Álbum Urbano, com o disco "Kisses". No entanto, Maluma, que lançou o disco "11:11" em maio deste ano, foi totalmente ignorado e fez questão de reclamar nas redes sociais. Mas a verdade é que até quem foi indicado não gostou da forma como a academia deixou quem cantam reggeaton de lado. A partir disso, J Balvin e outros artistas começaram um movimento de boicote ao Grammy Latino.
"Uma decepção muito grande não ter sequer uma nomeação ao Grammy Latino. Tanto esforço, o melhor disco que fiz em minha vida, junto àqueles que sempre sonhei. Madonna cantando em espanhol, sucesso como 'HP' e '11PM', uma salsa produzida pelo maior de todos, Sergio George, e no meu peito, não cabe meu coração e a entrega que depositei em '11:11'. Definitivamente fico confuso e sem saber o que pensar. A única coisa que fica claro é que o maior prêmio é ver shows esgotados e um público que te ama e se identifica contigo. Amo vocês, mas não posso esconder esse sentimento do ******* que me dói por dentro. Felicidades a todos os indicados de todo o meu coração, me dá muita alegria ver tantos parceiros aí", escreveu Maluma em seu Stories, que em seguida aderiu o movimento de boicote iniciado por J Balvin.
Em suas redes sociais, o parceiro de Anitta mostrou a sua indignação com o evento. "Sem reggaeton não há Grammy! Pela cultura e pelo movimento", escreveu. Daddy Yankee, um dos principais nomes do estilo, reforçou o movimento. "Apesar de ter sido indicado, eu não concordo com a maneira como eles trataram o gênero e muitos dos meus colegas. Lembre-se de uma coisa muito importante: sua plataforma não foi a que criou esse movimento. Isso vai além de um prêmio. Isso é cultura, credibilidade, relevância e respeito", comentou. Natti Natasha, outro nome que ganhou bastante relevância no reggaeton, também reforçou a ideia.