Entenda porque os motoristas da Uber entraram em greve no Brasil e em outros países
Publicado em 8 de maio de 2019 às 12:24
Por Larissa Barros
A greve da Uber começou no primeiro minuto dessa quarta-feira (8) e a intenção dos motoristas é que ela dure até 0h do mesmo dia. O protesto não acontece só aqui no Brasil, motoristas dos Estados Unidos e do Reino Unido também fazem o mesmo e o principal motivo é conseguir melhor condições de trabalho e mais segurança. Entenda tudo que está rolando.
Motoristas da Uber entram em greve ao redor do mundo por condições de trabalho melhores Motoristas da Uber entram em greve ao redor do mundo por condições de trabalho melhores© Getty Images
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Parece que a galera que trabalha na Uber não está nada satisfeita com o serviço e decidiu entrar em greve na madrugada desta quarta-feira (8). Boa parte dos motoristas brasileiros aderiu ao protesto, que busca melhoria nas condições de trabalho e na segurança para os trabalhadores do aplicativo. A orientação é que os condutores que se sentirem incomodados com o App permaneçam com o mesmo desligado até o final do dia.

Se você está achando que é só aqui no Brasil que isso tá rolando, se enganou. Além das principais capitais nacionais, a greve acontece nos Estados Unidos e no Reino Unido e os pedidos principais são aumentar a tarifa para os passageiros, diminuir a cobrada pela Uber, que varia entre 25 e 40% e que o aplicativo informe o destino final do usuário antes da corrida ser aceita.

Condições de trabalho

Eduardo Lima de Souza, o presidente da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (AMASP), falou sobre a ação para a InfoMoney e citou os gastos que os motoristas precisam arcar: "No Rio de Janeiro, por exemplo, a situação está complicada. O litro de gasolina está custando R$5, é o preço de uma corrida curta. Não faz sentido. É inadmissível". Ele também afirmou que vão acontecer manifestações físicas na porta da Uber em São Paulo.

Mostafa Maklad, um dos motoristas de Uber, que mora em São Francisco, nos EUA, explicou: "Queremos um salário digno. A maioria dos motoristas de São Francisco é obrigada a trabalhar pelo menos 70 a 80 horas por semana para sobreviver na cidade. Temos que dirigir mais e mais, lidar com problemas de saúde e estresse, mas a Uber não liga. O que ela está fazendo é diminuir o pagamento para os motoristas".

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