Para surpresa de alguns, o veterano Tinder está perdendo espaço para um aplicativo de namoro que chegou há menos de um ano no Brasil: o Happn. Em apenas sete meses, conquistou mais de um milhão de usuários. De acordo com a entrevista que a diretora de relações públicas do app, Marie Cosnard, deu na última segunda-feira (16), o motivo é que brasileiros são pessoas "extrovertidas e muito sociáveis", diz.
Tanto Tinder quanto Happn tem similaridades, como a necessidade de dar match para habilitar um chat de conversa com a pessoa. Porém o Happn se mostra mais flexível e incentiva a proatividade dos usuários desde seu lançamento. Desde que foi criado, o Happn permite enviar um "Crush", assim o outro é notificado do interesse da pessoa que viu seu perfil - exatamente como o Super Like do Tinder, que chegou depois. Porém o Happn sai na frente quando mostra integração com Spotify, o que permite compartilhar seu o gosto musical, uma característica que muita gente gosta de saber.
Outra diferença é que os perfis não somem nunca, o que dá chance de pensar mais antes de combinar com alguém. Já no Tinder, só aparece uma vez ou quando o match acontece. Um último detalhe bem legal do Happn é exibir quem andou cruzando contigo pelo mundo, quantas vezes esses encontros aconteceram e ainda apontar aonde, com um mapinha. Sempre legal saber que aquele boy estuda perto de você, ou que a mina que te mandou "crush" faz cursinho de inglês na mesma escola.
Mas, mesmo com tudo isso, o Happn não faz milagre. Ter atitude é muito importante na paquera online. "Não vemos o Happn como algo para tímidos. Vemos ele como uma ferramenta para quem já está disposto a socializar e está feliz em conhecer novas pessoas. Vemos como uma forma de melhorar essas conexões", comentou Cosnard.