Luísa Sonza abriu o jogo a respeito das críticas que vem recebendo por suas performances mais sensuais em shows. Nas redes sociais, alguns internautas vem problematizando a cantora pelos palcos e apontando a hipersexualização do corpo feminino. Segundo a dona do álbum "Doce 22", que acaba de encerrar a era com parceria com Ludmilla, é preciso ter audácia em sua área de trabalho.
"Mas ser artista é ser audacioso. Se eu não fosse audaciosa eu não seria artista, eu estaria em um banco fazendo...sei lá (...) Ser artista é isso, Brasil. A gente têm que, as vezes, errar, a gente tem que estar disposto a sair fora da caixinha, a gente tem que estar disposto a se arriscar. O meu corpo não é mais meu, ele é da arte. Ele não é de ninguém, eu faço o que eu quiser com ele. Mas, ali, quando eu estou no palco, eu não tenho vergonha de nada", declarou em entrevista para o jornalista Léo Dias.
O feminismo também entrou em pauta e Luísa Sonza desabafou sobre isso. "A galera colocou muito na pauta do feminismo isso, tipo 'isso não é feminismo'. Eu tenho uma bandeira e que eu defendo muito, até pelo meu lugar de fala enquanto mulher que é o feminismo. Mas eu não sou a bandeira. Eu sou uma pessoa livre, eu falo sobre tudo (...) Eu também sofro por amor, eu, as vezes, sinto ciúmes. Eu também não sou uma mulher forte o tempo todo (...) Eu não sou monotemática", ressaltou.
Em uma das performances, Luísa Sonza se inspirou em Madonna e o show repercurtiu negativamente nas redes sociais. Alguns internautas a chamaram de apelativa. Em resposta, a ex-namorada de Vitão se defende:
"É que assim. Tem uma galera que não gosta de mim e fica tendenciando uma parada que ela não entendeu o contexto. Pelo amor de Deus, eu estava de biquíni. Madonna fazia isso nos anos 80 e eu estou em 2022 falando sobre isso. Eu estava me despindo da era antiga, da era dark. Era uma coisa feliz", explicou.
"Foi dois segundos de um show foda que eu fiz, com muito vocal – desculpe, mas é verdade -, com muita música triste, com todo tipo de entretenimento possível. Meu show é bem diversificado mesmo. Não é nada apelativo também, nada que o povo cria assim... Esse seria o último show que eu faria antes da era que não seria mais dark, seria colorida (...) Era eu festejando e me despindo de uma coisa difícil, do preto que era pra mim, do que eu vivi, que doeu muito, de verdade, do fundo do meu coração", completou.