Mediante a pressão do público e fãs, Luísa Sonza finalmente quebrou silêncio após processo por racismo. Em nota divulgada nas redes sociais, a dona do álbum "Doce 22" disse que vai resolver o caso de forma amigável e que vai respeitar o valor pedido pela autora, Isabel Macedo de Jesus.
"Eu não tenho medo de colocar os meus privilégios, que reconheço que tenho, à disposição para chamar atenção para essas questões sociais e tentar diminuir qualquer tipo de discriminação (...) Por isso, a minha decisão é solicitar uma audiência especial para resolver amigavelmente o processo, acatando o valor pedido pela Autora", declarou.
Segundo os dados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Isabel Macedo de Jesus abriu uma ação por danos morais contra Luísa Sonza e a pousada Zé Maria, em 2019. Em Fernando de Noronha, onde ela foi passar férias, a advogada estava assistindo um show da intérprete de "Cachorrinhas" em um Festival Gastronômico da pousada, quando foi surpreendida por um "tapinha" da artista e ordem de pegar uma água.
"Ao ser informada de que a autora não era funcionária, a 1ª ré se mostrou visivelmente surpresa, levando a autora a crer que tal fato se deve aos seus traços raciais, razão pela qual registrou ocorrência junto à delegacia de polícia local, que não deu crédito a seu relato", diz um dos documentos da ação de 2019.
O processo só chegou à mídia em 2020, quando Luísa Sonza se manifestou negando as acusações de Isabel Macedo. "Gente, tudo isso é mentira! Não acreditem nisso! Eu jamais teria esse tipo de atitude. Vocês me conhecem bem, sabem qual é meu caráter, minha índole. Eu jamais ofenderia outra pessoa por conta da cor de sua pele. Jamais! Essa acusação é absurda. Minha equipe já está tomando todas as providências jurídicas quanto ao caso", escreveu a cantora no Twitter.
Além disso, na época, a assessoria da ex de Whindersson Nunes disse que o caso vinha "em um momento oportunista em razão do crescimento exponencial da carreira da artista".