Menina de 14 anos desapareceu após sair para buscar irmã na escola© Reprodução, Arquivo Pessoal
O desaparecimento de uma menina de 14 anos em Goiás chegou a um triste fim. O corpo de Amélia Vitória de Jesus foi encontrado enrolado em um lençol e jogado em uma calçada no Parque Hayala, em Aparecida de Goiânia (GO). A menina desapareceu na última quinta-feira (30) após sair de casa para buscar sua irmã no colégio. Entenda o caso.
Amélia Vitória de Jesus saiu de casa na tarde da última quinta-feira (30) para buscar sua irmã mais nova que estava na escola. A tia da menina, Cristiane Moreira, afirmou que ela saiu sem celular e a pé, já que chovia e sua bicicleta estava estragada. Amélia faz o mesmo trajeto diariamente há três meses. A família da menina percebeu a demora quando a escola ligou para avisar que ninguém tinha buscado a irmã. Câmeras de segurança mostram Amélia andando na rua antes de desaparecer. Segundo Cristiane, não havia nenhum motivo para a menina ter fugido de casa. "Ela sempre foi bem tranquila, muito calma, nunca deu trabalho nenhum. Ela é uma menina bem na dela, de poucos amigos e super carinhosa, super amiga, com todo mundo. Sempre era muito instruída", disse.
Após alguns dias desaparecida, Amélia Vitória foi encontrada morta. Alexandre Câmara, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), contou ao g1 que o corpo estava enrolado em um lençol em uma calçada do Parque Hayala. A Polícia Científica afirmou que foi feita a identificação do corpo através da impressão digital. Antes da confirmação oficial, o pai de Amélia, Willian Alves, já havia afirmado que o corpo era mesmo da filha porque reconheceu as roupas que ela usava no dia que desapareceu.
A polícia agora investiga as causas da morte da menina e o carro de um suspeito foi apreendido. O veículo foi visto passando pela rua onde Amélia sumiu bem no horário em que o seu corpo foi deixado na calçada. A PM também contou para o g1 que câmeras de segurança flagraram o carro nos arredores do local onde o corpo da menina foi encontrado. A Polícia Científica realiza a perícia do automóvel em busca de vestígios que indiquem que Amélia esteve em seu interior e/ou no porta-malas. A identidade do motorista não foi divulgada, mas ele foi preso e apresentou uma "versão contraditória" dos fatos durante depoimento. Porém, foi liberado por causa da ausência de provas. Apesar disso, a polícia encontrou conteúdo pornográfico em seu celular. O homem também responde na Justiça por estuprar a enteada de 15 anos em 2022.
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