Pabllo Vittar lançou o álbum completo de "Batidão Tropical" na noite desta quinta-feira (24). Para seu novo CD, a drag queen apostou na mistura de ritmos que esbanjam brasilidade e outras referências internacionais, como o K-pop e a música eletrônica. Em coletiva que o Purebreak esteve presente, a cantora que deu mais detalhes sobre a produção do disco solo que tem cover e faixas originais. Acompanhe!
Pabllo Vittar acredita que "Batidão Tropical" possui muitas camadas e, por isso, o público fora do Brasil será rapidamente conquistado. "Os fãs latinos e os da América do Norte vão amar pela batida contagiante. Eu tenho experiência de cantar lá fora em português e a recepção é muito calorosa. Estou ansiosa para levar nosso tesouro para lá", diz a cantora nesta sexta-feira (25).
Pabllo regravou alguns sucessos do forró, o tecnobrega dos anos 2000 e colocou toda a sua personalidade no álbum. Além de "Zap Zum", "Apaixonada", "Não é Papel de Homem" e outros hits do passado, ela trouxe mais três hits inéditos: "Ama Sofre Chora", "Triste com T" e "A Lua".
Para essas, ela revela suas inspirações. "Calcinha Preta, Limão com Mel e Banda Magníficos, que exaltam essa sensualidade e sofrência. Você sofre dançando muito", brinca.
Além de toda essa regionalidade do Norte de Nordeste, sem deixar a essência do Pop, Pabllo Vittar também buscou o diferencial para a faixa "Ultra Som" trazendo um pouco do eletrônico e K-pop, gênero musical originado na Coreia do Sul. BTS, Blackpink, Twice, Red Velvet e Exo são alguns dos nomes mais conhecidos.
"A referência para a sonoridade é o tecnobrega muito forte, mas trouxe minhas influências do K-pop e Drum and Bass. Eu amo muito aquilo e achei que fosse a junção perfeita pra isso", explica.
Apesar de declarar a paixão pelo álbum completo, "A Lua" é a queridinha de Pabllo. Sua aposta para esse projeto é que novas leituras do forró se abram.
"Desde o início do meu trabalho tem algumas releituras do Norte e Nordeste. Quero ganhem espaço porque eles abriram as portas pra mim e eu estou abrindo uma janela. Foi muito difícil e gostoso ao mesmo tempo voltar ao passado. A gente que é gay e do interior sabe da infância 'babado' e essas músicas me ajudaram a passar por isso", afirma, contando que "Batidão Tropical" era, a princípio, uma ideia de live show:
"Eu ia gravar pra mim pra tentar fazer nos shows, nos repertórios das lives e pensei em por em um projeto. Fomos atrás das autorizações e, do fundo do meu coração, agradeço cada banda que deixou eu regravar porque faz parte da minha vida. Estou muito honrada", vibra Vittar.