Fim do mistério sobre o novo álbum de Pabllo Vittar! Em ação promocional exclusiva no Spotify, a cantora revelou que o 4º disco de estúdio se chama "Batidão Tropical" e que vai chegar às plataformas de streaming no próximo dia 24 de junho, às 21h.
"Prontíssima para entregar mais este lançamento que venho elaborando junto com meu time há meses. É um álbum que tem um significado imenso para mim e que tem muito de minhas raízes e influências. Um álbum 100% brasileiro!", anunciou, nesta quarta-feira (16).
Lembrando que para dar start no álbum, recentemente Pabllo lançou o primeiro single/clipe do projeto, "Ama Sofre Chora", e a estreia marcou números impressionantes e em menos de uma hora: só no Youtube são mais de 15 milhões de views do clipe e o single ganhou certificado de ouro. Que poder!
No mês do orgulho LGBTQIA+, Pabllo Vittar estrelou a capa da revista inglesa "Attitude" e comentou sobre as dificuldades que foi crescer como um menino gay no Maranhão.
"É parte do Brasil que eu amo, e tenho orgulho de ter nascido lá, mas também é muito difícil ao mesmo tempo. Sofri bullying na escola por ser gay, por ser 'camp', por ser gorda. Crescer em uma cidade remota, que não estava pronta para uma pessoa como eu, foi difícil... foi duro, mas ao mesmo tempo não consigo me imaginar crescendo em qualquer outro lugar, porque moldou a pessoa que me tornei hoje. Não tínhamos muito lá, mas como artista, você simplesmente faz. Você cria e melhora. Principalmente no Nordeste, não há desculpas. Se você quer algo, você tem que seguir em frente e fazer", comentou.
Toda a sua vivência fez com que a intérprete de "Modo Turbo" amadurecesse de um jeito que a tornou preparada para a fama e até mesmo para as críticas.
"Eu sei quem eu sou e do que sou capaz. Os haters e agressores online estarão lá, e as pessoas podem ser cruéis na Internet, mas isso não me machuca. Olho para minhas cicatrizes do passado e penso como as superei", acrescentou a cantora, entregando que a vida mudou quando conheceu o reality "RuPaul's Drag Race".
"Queens que cantam, atuam, modelam... eu falei para mim mesma: 'eu posso fazer isso, eu quero fazer isso'. Eu poderia fazer as duas coisas que sempre amei: quando canto e performo como drag, no palco, elas se complementam. Completam quem eu sou como artista. Você quebra os estigmas do que é masculino e o que é feminino. Eu gosto de ficar livre para explorar tanto meu lado masculino quanto feminino, e acho que é muito importante fazer algo natural para as crianças e futuras gerações. Elas precisam crescer sabendo que podem ser livres".