O meme é antigo, mas ainda faz sentindo: Pabllo Vittar foi longe demais. A revista Time compartilhou nesta quinta-feira (10) uma matéria bem especial com a drag queen brasileira e ainda a destacou com uma das "líderes da próxima geração". De acordo com a publicação, Vittar está fazendo "uma tempestade no mundo pop". Além disso, ainda foi destacado que a cantora já possui 9 milhões de seguidores no Instagram, mais que o dobro de RuPaul. Deu pra perceber que Pabllo está com moral, né? Em entrevista, a artista falou sobre a importância de estar tornando a cultura LGBT+ mais popular no mundo.
"Não é só a arte do drag, ser artista LGBTQ. A gente tem uma causa social muito grande e importante por trás, pra mostrar pra essas novas gerações que elas podem, sim, ter voz ativa e fazerem o que elas quiserem. Como artista, você tem a obrigação de tomar posições sobre as coisas e trazer junto com a sua popularidade as mensagens que realmente importam. Se falar sobre isso me coloca em uma posição de risco, então vamos todos morrer tentando", declarou Pabllo.
Apesar de estar fazendo sucesso em vários países, Pabllo Vittar fez questão de dizer que se preocupa muito com o Brasil, já que o país é um dos que mais mata LGBTs. "Cada vez o clima fica mais tenso no Brasil. Eu não sei o que acontece. Todos os dias eu peço a Deus proteção pra mim, pra minha família, pros meus amigos e pros meus fãs que têm que sair na rua, trabalhar e se submeter a esse tipo de risco. Porque pra mim isso é um risco. No Brasil, ser artista LGBTQ é matar um leão a cada dia. Todo dia você tem que provar que pode e mostrar para outras pessoas isso", comentou.
No final, a cantora, que deve lançar o seu próximo álbum em novembro, contou o que deseja para o futuro. "Quero continuar indo em lugares que ainda não fui, que precisam dessa mensagem, desse brilho, desse conforto. Continuar fazendo minha música, levando essa mensagem e, quem sabe, até ganhar um Grammy", finalizou