Polêmica! Torneio de "League of Legends" restringe integrantes LGBT: só pode ter um por equipe
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 23:02
Por Purebreak
Um campeonato exclusivo para meninas cria regras limitadoras para lésbicas e transgênero.
Torneio de "League Of Legends" exclusivo para mulheres restringe LGBTs Torneio de "League Of Legends" exclusivo para mulheres restringe LGBTs© Reprodução
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Uma confusão começou na última terça-feira (03) quando um campeonato de "League Of Legends", lá das Filipinas, divulgou uma atualização controversa de suas regras. Ficou definido que apenas um participante LGBT poderia competir em cada equipe, o que causou revolta na comunidade. Foi então que a Riot, desenvolvedora do game, interferiu no caso e os organizadores do evento, felizmente, removeram a tal restrição. A informação saiu nesta quarta-feira (04), em uma nota no site oficial do torneio. Veja mais detalhes sobre tudo que aconteceu.

Um torneio chamado "Iron Solari League" surgiu neste início de 2015 com intuito de reunir apenas competidoras mulheres de mulheres de "League Of Legends". Antes de realizar a 2ª edição, que será em 22 de fevereiro, a organizadora Garena eSports modificou as regras de participação e criou uma tremenda polêmica.

Um torneio que limita número de integrantes LGBT

Segundo a organização, ao conversar com quem fez parte da 1ª edição, surgiram argumentos de que "os membros LGBT provavelmente podem ter alguma vantagem injusta". Considerando isso, ficou limitado que cada time de 5 integrantes deveria ter 4 vagas ocupadas por mulheres, com apenas uma integrante lésbica ou transgênera permitida.

Assim, diversos comentários alegando que aparência, preferência sexual ou órgão genital não deveriam definir as habilidades de alguém para esportes eletrônicos, afinal apenas as capacidades mentais de alguém podem influenciar isto. Onde está o sentido em dizer que uma jogadora pode ter "vantagens injustas" em "League Of Legends" só porque namora alguém do mesmo sexo?! Uma discussão bem parecida veio à tona alguns meses atrás quando o Minerva, um dos melhores jogadores do competitivo aqui no Brasil, revelou ser homosexual.

Diante disso, a Riot Games se envolveu na confusão e, para que o "Iron Solari League" fosse considerado um torneio oficial, a regra anti-LGBT deixou d eexistir.Em publicação via Twitter, foi esclarecido: "Jogadores LGBT são bem-vindos em torneios oficiais de LoL. Estamos trabalhando com parceiros para garantir a coerência com os nossos valores em todas as regiões".

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