Em 2021, foram lançados os filmes "A Menina Que Matou os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais", que contam a história de Suzane Von Richthofen e dos irmãos Cravinhos. Nesta sexta-feira (27), foi lançado o terceiro longa, chamado "A Menina Que Matou os Pais - A Confissão", que traz o caso sob a ótica dos policiais. As 3 produções são grandes sucessos da Amazon Prime Video, o que levantou uma grande dúvida entre o público: quanto Suzane Von Richthofen recebeu pelos filmes que retratam a sua vida? O roteirista Raphael Montes acabou com esse mistério.
Em post carrossel no Instagram, Raphael Montes deu mais detalhes sobre a produção da trilogia sobre o caso Suzane Von Richthofen. Primeiro, ele confirmou que ninguém da produção entrou em contato com Suzane e nem com os irmãos Cravinhos. "Não houve contato entre a produção e Suzane von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos nem seus familiares. Os envolvidos no caso não fazem parte nem contribuem para o filme", disse. Seguindo essa lógica, ele revelou quanto Suzane recebeu pelos filmes sobre sua vida: nada.
"As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra", disse. Segundo ele, os filmes são baseados apenas nos autos públicos do caso. Ou seja, Suzane e os outros retratados não tiveram qualquer contribuição. "O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos", esclareceu.
Ainda no post do Instagram, Raphael Montes aproveitou para esclarecer outras questões sobre os bastidores. O roteirista ressaltou que não teve nenhum dinheiro público envolvido na produção. "Os filmes são produções feitas com investimento privado. Não há nenhum uso de verba pública em suas realizações", explicou. Além disso, ele falou sobre as críticas que os filmes recebem sobre uma suposta romantização do caso de Suzane Von Richthofen. "A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos", esclareceu.