Quem foi criança/adolescente nos anos 2000 sabe o fenômeno que RBD foi, principalmente aqui no Brasil. O sexteto formado por Anahi, Dulce Maria, Maite Perroni, Alfonso Herrera, Christian Chávez e Christopher Uckermann arrastava multidões por onde passava. Pode perguntar para qualquer fã sobre a banda que ele, com certeza, vai lembrar desse época com bastante felicidade. No entanto, Dulce revelou durante entrevista para o programa "Hoy" que não era tão fácil assim e que existia um lado ruim.
"Foi algo muito forte. Estava vivendo um 'boom' na carreira profissional, com 18, 19 anos, as pessoas te gritando, você conhecendo o mundo inteiro... profissionalmente, estava muito bem, mas por outro lado, eu sentia muita solidão. Pela manhã, já tinha que ir para outro país, tomar aviões e tal... e sem passar em casa, ver sua família, seu suporte... sem uma vida normal", contou. A verdade é que a cantora não é a primeira - e provavelmente não será a última - artista a reclamar de como o sucesso pode ser exaustivo.
"Se estava deprimido, tinha que subir no palco, fazer as coisas, voltar aqui para gravar... não tinha jeito. Era ser forte ou ser forte. Eu escrevia muito, porque era minha forma de não me afogar, de entender o que estava se passando comigo, se não perder o que sou, o que eu queria...", comentou. Porém, engana-se quem acha que as coisas ficaram mais tranquilas quando o RBD chegou ao fim, em 2008. "Foi muito forte, porque era terminar um ciclo de viagens, de euforia de shows, de gente, de estar com esses que viraram sua família...", completou.
Dulce Maria ainda contou que não teve tempo de viver o "luto" pelo fim do sexteto, já que emendou a novela "Verano de Amor" logo após o último show da banda. Porém, ter feito o seu primeiro álbum solo pós-RBD a deixou mais tranquila, já que pode fazer tudo com calma e se tratava de algo só seu. Veja a entrevista completa: