Quando você é adolescente, sempre tem um assunto que nunca sai da sua cabeça: sexo. Existem várias questões que rondam o tema e "Sex Education", série da Netflix, chegou para mostrar que muitas delas não são bichos de sete cabeças. Quando conhecemos Otis (Asa Butterfield), Eric (Ncuti Gatwa), Maeve (Emma Mackey) e todos os outros personagens, nem imaginávamos que eles nos ensinariam lições valiosas sobre autoaceitação, orgasmo, masturbação e muito mais.
Se você não sabe, a série mostra como Otis Millburn, mesmo sendo virgem, se torna uma espécie de conselheiro sobre sexo para os outros estudantes de seu colégio, já que aprendeu muitas coisas com sua mãe, uma psicóloga sexual. Além dele, os outros personagens também passam por experiências que servem para nos mostrar que algumas situações podem ser mais simples do que parecem. O Purebreak ama "Sex Education" e resolveu listar os maiores ensinamentos que a série nos deu até agora.
Muitos jovens sentem vergonha em vários momentos por motivos diferentes, mas "Sex Education" mostra que é normal não saber o que gosta na hora do sexo. Mas a lição que tiramos com a produção é que precisamos nos conhecer bem para depois descobrir o que realmente gostamos e, assim, saber o que é válido e o que não é na hora H.
Em certo episódio, vemos que Lily (Tanya Reynolds) não consegue transar de jeito nenhum e diz que sente muita dor até com dedos. Existem pessoas que sofrem por causa do stress e sentem dor na hora do sexo, mas "Sex Education" nos ensina que existe uma disfunção que faz com que os músculos da vagina tenham uma contração involuntária sempre que há penetração. O problema tem cura e deve ser tratado por um ginecologista ou por um psicólogo/sexólogo.
Em vários episódios vimos que casais não se davam bem ou não conseguiam chegar na hora H sem algum tipo de problema. Quando se trata de sexo, o emocional é essencial para que o momento ocorra normalmente. Confiar no parceiro e, principalmente, conversar e expor suas questões é uma ótima opção para tudo fluir de forma prazerosa pra todos os envolvidos.
Todo mundo notou o estilo extravagante de Eric, né? Pois o personagem também nos ensina uma lição valiosa sobre autoaceitação. A forma como ele lida com a sua formação religiosa no começo e de como decide ser seu verdadeiro eu, mesmo que para isso tenha que "quebrar as regras" e ir contra o que seu pai acredita, é inspiradora. O personagem mostra que ser você mesmo é a melhor opção e que se amar deve vir em primeiro lugar.
Se você fica aí achando que é o único que pensa em várias coisas como "estou muito gordo(a)/muito magro(a)", "meu cabelo é estranho", "nossa, todo mundo vai achar que eu sou um virjão" e mais, saiba que você não está sozinho nessa. TODOS temos inseguranças. Podem não ser iguais e nem na mesma intensidade, mas temos sim momentos em que pensamos coisas não muito agradáveis sobre nós mesmos. Mas aqui está a novidade: ninguém é perfeito. Não fica achando que você precisa ser igual aos modelos que a sociedade acha que são certos, você é incrível do jeitinho que é.