A série "The Last of Us" gerou uma grande polêmica com o seu terceiro episódio, que foi ao ar no último domingo (29). Intitulado "Por Muito, Muito Tempo", a adaptação do jogo de sucesso contou com grandes mudanças, que incluem a morte de um personagem bem relevante para a história e um foco maior em um casal LGBTQIAP+ que não chegou a ser retratado de forma tão explícita no game.
Enquanto no título da Naughty Dog Bill realmente menciona que tinha um parceiro, mas não deixa claro se se referia à Frank como um par romântico ou um grande colega de sobrevivência, o seriado da HBO retrata de forma aprofundada o relacionamento romântico dos dois. Esse fato já foi polêmico o suficiente para irritar o público conservador, que não gostou de ver um casal gay ganhando tanto espaço na trama - ainda que a própria protagonista do game seja uma menina lésbica.
Outro ponto que gerou bastante controvérsia entre es admiradores de "The Last of Us" foi o fato de Bill (Nick Offerman) morrer ao lado de Frank (Murray Bartlett) na adaptação do jogo. Na trama original, apenas o último morre, e seu corpo é encontrado após ele ter sumido por um bom tempo. O destino de Bill, por sua vez, ficava em aberto.
A série, por outro lado, mostrou detalhes do fim de Frank que, ao invés de se enforcar após ser infectado como acontece no game, toma comprimidos para partir dessa para uma melhor depois de contrair uma doença. A grande surpresa, além da mudança no seu desfecho, é o fato de Bill também tomar os remédios, falecendo ao lado do seu parceiro.
Alguns fãs conservadores ficaram bem irritados com as mudanças feitas do game para a série, como se a adaptação tivesse a obrigação de contar a mesma história conhecida pelo público que jogou "The Last of Us".
Porém, boa parte des admiradores da franquia reconheceu a importancia dessas alterações para a construção da narrativa do seriado e elogiaram bastante o episódio.
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