Hoje em dia muito tem se falado sobre amor próprio, autoestima e confiança. E que bom, já que é um tema diretamente ligado a uma vida de qualidade e maior saúde mental. Mas na pressa de chegarmos no dia em que vamos nos sentir bem com nós mesmes, acabamos esquecendo alguns pontos importantes. Por exemplo, o que fazer depois de traçar a jornada em busca do amor próprio e quais são algumas armadilhas que podemos estar colocando em nosso caminho para autoaceitação?
Pensando nisso, separamos 5 coisas que quase ninguém te fala sobre o amor próprio! Confira.
Você superou anos de baixa autoestima e finalmente está feliz consigo mesme. Então, agora não tem mais o que fazer, certo? Errado. Assim como tudo na vida, o amor próprio é feito de altos e baixos. Mesmo depois de termos nos aceitado e estarmos em paz, vão ter dias em que simplesmente vamos nos sentir um lixo. A questão é que, com o amadurecimento de todo o processo, sabemos que o sentimento não vai durar para sempre e tentamos evitar que a baixa autoestima se transforme em algum comportamento punitivista consigo mesme.
O amor próprio, assim como a felicidade e o bem-estar, é algo que requer constante disciplina. Para algumas pessoas, pode ser mais difícil chegar e se manter lá, mas com certeza é um processo que vale a pena.
Se amar não tem absolutamente nada a ver com estar mais bonite. Portanto, se você acha que finalmente vai alcançar o amor próprio se "consertar" alguma insegurança sua - emagrecer, engordar, mudar o cabelo, tirar o aparelho - você está errade. O amor está relacionado a aceitação de todas as suas características, boas e ruins. Óbvio que vão ter coisas que vamos querer mudar - e se é possível fazer isso, com saúde, ótimo - mas esse não deve ser o objetivo.
O problema é achar que o amor vai vir automaticamente com essas mudanças. Às vezes tendemos a colocar a meta para o futuro - "quando terminar a escola, vou ser feliz", "quando mudar minha aparência, vou me amar" - e quando chegamos lá, não é nada disso. Se amar é sobre cuidado. Se alimente bem, descanse, faça terapia, se exercite não para ficar mais bonite (seja lá o que isso quer dizer), mas porque você ama seu corpo e quer vê-lo saudável. Mas, claro, é um processo longo!
Como diria Olivia Rodrigo em sua música "jealousy, jealousy": "a comparação está me matando lentamente". Não tem jeito, em época de redes sociais, vamos olhar fotos des amigues e pensar que queríamos ser assim, fazer aquilo, poder visitar tal lugar como elus. Mas toda vez que perceber que seus pensamentos estão se voltando para isso, tente mudar a rota de raciocínio.
Ninguém é perfeito, cada um tem suas dificuldades. Por exemplo, aquela pessoa pode ser muito linda, mas lá no fundo, se acha sem graça e não confia na sua personalidade. Não tem como saber e querer "cegamente" aquilo que o outro tem nunca é a resposta. Se for se comparar, se compare com você mesme. Tipo: "nossa, há alguns meses eu não conseguia fazer isso, agora consigo". Isso é bem mais saudável, estimulante e realista.
Se cercar de pessoas que te amam e querem te ver bem é essencial. Mas não pense que isso será suficiente para alcançar o amor próprio. Ser elogiade e valorizade é incrível, mas se nós não acreditarmos nos elogios e não vermos nosso valor, vamos ficar felizes mas logo depois, a insegurança vem. Podemos até desenvolver aquele sentimento de nos acharmos uma farsa. "Se a pessoa descobrir que não sou tão inteligente?", "se ela começar a conviver comigo e não me achar mais tão bonite?". Ou seja, o apoio é fundamental, mas no final, quem é responsável por garantir sua autoestima é você. Não dependa de outres para se sentir bem e importante.
Por outro lado, há quem possa ajudar sim. Além de apoio de amigues e pessoas queridas, profissionais podem ser grandes alides nesta trajetória. Como já falamos, o caminho para o amor próprio é difícil e cheio de altos e baixos. Por isso, reconhecer nossas fraquezas e comportamentos nocivos é passo fundamental para termos mudanças mais rápidas e efetivas, e poder contar com psicóloges para isso faz toda a diferença. Terapia, além de te ajudar na relação com outres, é muito importante para tratarmos nossa relação conosco. Por isso, se você puder, procure atendimento e auxílio. Vai fazer toda a diferença! Ninguém merece passar a vida com dúvidas, medos e inseguranças, sendo nosso maior inimigo, não é?