Bolsonaro: entenda corte bilionário na Educação que inviabiliza universidades públicas
Publicado em 6 de outubro de 2022 às 11:16
Por Luísa Silveira de Araújo
O Governo Federal promoveu cortes bilionários no orçamento público, que afetará principalmente o Ministério da Educação. O presidente da Andifes afirmou em entrevista que as universidades poderão ficar sem água, luz e investimento em restaurantes. "Sem isso, a instituição não funciona", explica. Parte do dinheiro foi destinado ao orçamento secreto. Entenda a medida e como a educação superior será afetada.
Bolsonaro: entenda corte bilionário na Educação que inviabiliza universidades públicas Bolsonaro: entenda corte bilionário na Educação que inviabiliza universidades públicas© Getty Images
Gorverno Bolsonaro bloqueou R$ 2,9 bilhões do Ministério da Educação
"Sem isso, a instituição, qualquer tipo de instituição, não funciona", afirma presidente da Andifes sobre cortes de Bolsonaro
Bolsonaro destinou bilhões do dinheiro público para "orçamento secreto"
Medida de Bolsonaro irá inviabilizar universidades federais
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Nas vésperas do 2º turno das Eleições 2022, que acontece em 30 de outubro, o Governo Federal se envolve em mais polêmicas. Recentemente, os cortes no orçamento público feitos em setembro vêm chamando atenção do público. De acordo com matéria publicada pelo G1, dos R$ 10,5 bilhões bloqueados, R$ 2,9 bilhões foram do Ministério da Educação - um dos mais afetados pela medida de Bolsonaro.

A apuração feita pelo Estadão confirma que cerca de metade do dinheiro foi direcionado ao "orçamento secreto", que são compostas por medidas nebulosas que parecem beneficiar o próprio Governo. Vale destacar que não há clareza e transparência em relação aos dados por partes dos governantes em poder.

Entenda como as universidades e institutos federais poderão ser impactadas pelos cortes bilionários.

Universidades podem ficar sem água e luz após cortes

Bianca Lima e Yasmim Perna, jornalistas da GloboNews, citam o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, para explicar, em matéria, os danos que poderão ser sentidos pelas universidades públicas.

"Vai impactar, sobretudo, despesas básicas, do dia a dia, que as universidades precisam para funcionar. Sem isso, a instituição, qualquer tipo de instituição, não funciona", afirmou o presidente - citando a dificuldade em manter serviços como luz, água, limpeza e investimento nos restaurantes universitários.

A medida foi denunciada por diversos opositores a Bolsonaro, como Sâmia Bomfim, eleita Deputada Federal pelo PSOL de São Paulo. "É um confisco do dinheiro voltado para educação superior de qualidade no Brasil. O que Bolsonaro vai fazer com esse dinheiro? É para tentar correr atrás das eleições?", provocou em vídeo postado em seu Instagram.

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Política Polêmica Educação