Bruna Marquezine, nova integrante do universo da DC Comics, deu entrevista sincera à Marie Claire, divulgada nesta terça-feira (9). A atriz, que estrela também "Maldivas", uma das maiores produções nacionais da Netflix, falou um pouco de tudo.
Na conversa, Marquezine falou sobre as gravações de "Besouro Azul" e como foi ficar tanto tempo longe de casa e ainda contou os maiores sonhos que ainda precisa realizar, como investir na direção e roteiro. É claro que, ao longo do papo, Bruna também falou da importância do feminismo e do preconceito no meio artístico.
Veja os destaques da entrevista de Bruna Marquezine à Marie Claire!
O céu é o limite para Bruna Marquezine. Ao ser perguntada sobre os suas metas para a carreira, ela explicou que deseja explorar ainda mais o meio artístico: "Meu sonho é poder usufruir disso o máximo possível: produzir, dirigir, estar cada vez mais envolvida com todas as áreas de uma obra [...] Preciso aprender, obviamente, me capacitar para poder me aventurar em outras áreas", afirma.
Mas a atriz também fala do que pretende alcançar na vida pessoal. Para além de ajudar o maior número de ONGs possíveis, Marquezine já tem uma ideia de como será o futuro: "Sonho em casar e ter filhos, sou muito família [...] E quero ter uma fazenda. Eu amo bicho".
Para gravar o novo filme da DC Comics, "Besouro Azul", ao lado de Xolo Maridueña, Bruna ficou cerca de três meses nos Estados Unidos. A atriz, explicou, que normalmente não se deixa abalar pela distância e que, desde nova, passa longas temporadas longe de casa para gravações.
"Sei que pode soar um tanto insensível, mas há alguns anos a minha vida é essa de ficar muito fora de casa, já estou acostumada. Sinto saudades, mas não é uma que me machuca", explica. Mesmo assim, Marquezine conta que as gravações para DC trouxeram dificuldades que ela nem imaginava. "Comecei a sentir pela primeira vez saudade da minha cama, do meu ar condicionado, da pressão do meu chuveiro. Essas coisas, sabe? Mas são saudades momentâneas".
Bruna Marquezine deu aula contra a rivalidade feminina ao virar BFF de Anitta, já que as duas tinham uma rixa pública na imprensa. Agora, com isso no passado, elas são grandes amigas. Não à toa, o feminismo é uma causa tão importante para ela, como Bruna explica em entrevista.
"Vivemos em uma sociedade extremamente machista. Para mim, o feminismo tem que ser praticado diariamente, é uma luta que não cessa. Eu pratico o tempo inteiro no meu dia a dia, inclusive na minha intimidade, em silêncio, quando me vejo me comparando ou diminuindo outras mulheres, mesmo que mentalmente, porque por algum motivo me senti ameaçada", conta.
Ela ainda completa: "Quando alguém pergunta se sou feminista tenho vontade de rir, é o tipo de pergunta que não se pode fazer mais, porque estamos falando de igualdade. É como perguntar 'você é a favor da igualdade?' É claro que sim".