O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado nesta segunda-feira (25). A data tem o intuito de fazer com que a gente repense o lugar dessas mulheres na sociedade, entenda o nosso papel para diminuir essa desigualdade e ajude na luta a favor de um mundo mais justo. Para isso, listamos algumas grandes artistas, ativistas e políticas que podem servir de inspiração.
Para começar, precisamos falar dela, a rainha de Barbados: Rihanna. A artista não só fez seu nome no mundo da música, como evoluiu para o ramo da moda sem perder sua identidade. Por mais que pareça que sues fãs tenham largado de mão, não tem como não ficar orgulhose do império que ela está construindo e da revolução que RiRi causa na indústria fashion.
Daymé Arocena é cantora de jazz afro-cubana, descrita como a melhor jovem cantora do país. Dá para acreditar?! A estrela já chegou a receber prêmios por conta do seu trabalho, como o Juno Award em 2015.
Ludmilla viveu alguns dos melhores momentos da carreira nos últimos tempos. A dona do "Numanice" conseguiu conquistar indicações à premiações renomadas da música, pioneirismo no pagode tendo uma mulher como vocalista principal, recordes nunca antes vistos com suas faixas e com certeza deixou a porta aberta para muitas outras artistas negras.
A ativista Tanya E. Duarte também é uma grande referência. Ela comanda o projeto Afrodescendencia Mexico, que serve para reunir iniciativas para pessoas negras em San Cristobal de Las Casas, no México. Duarte busca resgatar e espalhar o conhecimento ancestral para "restaurar e dignificar a nossa identidade racial e gerar uma comunidade capaz de promover os direitos humanos e não violência contra as mulheres através de conteúdos e mensagens críticas, proativas e artísticas", explicou ao Catraca Livre.
Mais uma artista brasileira que entrega tudo é a Iza. Cheia de carisma, estilo, postura e talento, a diva sabe bem como inspirar sues fãs e ensinar a elus tudo sobre como ser "dones de nós mesmes". Se ela venceu, porque você não pode também?
Pouco conhecida pelo cenário mainstream, Calypso Rose merece mais destaque. A cantora e compositora de Trindade e Tobago escreve desde os 15 anos e se tornou conhecida como a "mãe do calipso".
Conceição Evaristo é uma das intelectuais brasileiras mais fascinantes. Além de ter um extenso currículo acadêmico e estar envolvida em dezenas de projetos, Evaristo escreve com excelência e já assinou livros potentes, super aclamados pela crítica.
Elza Soares foi uma perda e tanto. Termos que nos despedir da rainha deixou um grande buraco nos nossos corações. Ainda assim, muitos outros artistas seguem tendo-a como uma grande referência, mostrando um pouco da sua potência.
Epsy Campbell é uma economista da Costa Rica e uma das principais ativistas feministas negras da América Latina. Isso por si só já seria motivo o suficiente para ela servir de inspiração, mas vai além: em 2002, Campbell foi eleita a quinta deputada negra da Assembleia Nacional da Costa Rica e foi dirigente do Centro de Mulheres Afro-Costarriquenses em 2005.
Por fim, é impossível deixarmos de citar Marielle Franco. A ex-vereadora do Rio de Janeiro foi assassinada e até hoje procuramos por respostas sobre o seu crime. A presença de Marielle na Câmara Municipal e sua atuação na sociedade serviram como um farol para que outras mulheres negras pudessem entrar para a política.