Se você passou o mínimo de tempo na internet nesta terça (23) provavelmente deve ter visto algo sobre o Dia da Visibilidade Bissexual. A data é uma forma de celebrar a comunidade e reforçar que o B do LGBTQIA+ não é de "brigadeiro". Pessoas bissexuais existem e isso não é "apenas uma fase", como uma galera insiste em repetir por aí. Essa, inclusive, é uma forma de preconceito contra a comunidade e faz parte da lista de coisas que bissexuais não aguentam mais ouvir.
Em 1999, três ativistas americanos bissexuais, Wendy Curry, Michael Page e Gigi Raven Wilbur, decidiram criar uma data para celebrar a comunidade bissexual em resposta à invisibilidade do movimento e como forma de reconhecer e exaltar pessoas bi, sua cultura e sua história.
Para quem não sabe, a escolha da data marca o aniversário da morte do psicanalista Sigmund Freud, o primeiro a tratar da questão da bissexualidade. Na 22ª Conferência da ILGA (International Lesbian and Gay Association), 23 de setembro foi instituído como o Dia da Visibilidade Bissexual.
Tá mais do que na hora da galera entender que sentir atração pelos dois gêneros não tem nada a ver com promiscuidade ou indecisão. Ah! Independente da sua orientação, se você namora ou quer se relacionar com alguém bi, nada de reproduzir essa neura de que a pessoa está mais suscetível a te trair e/ou outros preconceitos.
O Purebreak até já preparou uma lista de definições de cada letra desse alfabeto colorido e as principais características de quem pertence a cada uma delas.
E um lembrete importante: não só neste Dia da Visibilidade Bi, como em todos os outros, continue lendo, assistindo e ouvindo bissexuais!