Se você é mulher, é provável que já tenha passado por situações bem complicadas - e até perigosas - por conta do machismo. Não é novidade pra ninguém que esse é um sistema que só beneficia os homens. E se você é homem, deve achar que o mundo é um lugar perfeito. Mas, para quem já está ciente de que o machismo é prejudicial para todo mundo, é necessário fazer algo contra. Nessa, muitos caras acabam se aproximando do feminismo, o que é ótimo. Porém, há sempre o risco de roubar o protagonismo numa pauta que pertence às mulheres. Então, caso você seja homem e esteja a fim de lutar contra o machismo, se liga aqui nas dicas do Purebreak.
Não é de hoje que as mulheres estão reivindicando os seus direitos e reclamando sobre a maneira que são tratadas, principalmente, por homens. Quantas vezes você parou pra ouvir o que incomodava sua irmã, amiga, namorada ou colega de trabalho? Quando se tem muitos privilégios, é normal achar que o mundo é uma maravilha. Mas aí vai um spoiler: não é. E todo mundo que faz parte de alguma minoria sabe disso. Chegou a hora de furar sua bolhar e entender porque as mulheres reclamam tanto da desigualdade que existe entre os gêneros.
Compreender o que a sua amiga fala não é o suficiente se você não colocar tudo isso em prática. Ou seja, na hora que o seu "amigão" estiver fazendo aquela piada bem machista ou algum comentário bem depreciativo sobre alguma mulher, que tal chamar a atenção dele? Só assim as coisas realmente começarão a mudar.
A gente sabe que não é a obrigação da mulher cuidar da casa. Porém, por uma questão cultural, isso acabou se tornando a "obrigação" delas. Mas não é! Se você tem um lugar pra chamar de lar, é dever seu mantê-lo organizado também. Limpe o banheiro, arrume a sala, faça comida e lave a louça. O certo são todos os integrantes de uma mesma família se unirem para manter tudo em ordem e não só as mulheres.
É importante pensar nas gerações futuras também. Não adianta mudar agora se você ainda diz coisas como: "meninos não choram". Crianças são crianças e os meninos, principalmente, precisam de mais afeto. Deixem que eles mostrem sua fragilidade, além de sempre orientá-los sobre como as meninas devem ser tratadas.
No fim das contas, todo mundo que está aí sofrendo por ser LGBT, negro ou mulher, tem o trabalho de estudar para se empoderar e entender que o mundo não é um mar de rosas. E é justamente por isso que surgem tantas indignações. As coisas não vão pra frente se a galera que está no lugar de privilégio não começar a entender essas questões também.