Ser idol de K-pop é o sonho de muitas pessoas e não existe receita pronta para chegar lá. Uma prova disso é o Black Swan! Cada uma das quatro integrantes da formação atual teve uma experiência diferente na hora de ser selecionada para o grupo. Enquanto Leia, que é a representante brasileira, fez parte do processo remotamente, ainda no Brasil, Youngheun fez seu teste no meio de uma cafeteria.
Em coletiva para o K-Expo, Youngheun, Leia, Fatou e Judy falaram sobre o processo de seleção, a vida de trainee e ainda deram dicas para quem quer se jogar no universo de K-pop como artista. Confira!
Desde os 13 anos, Leia - ou Larissa, como é seu nome de batismo - se divide entre o Brasil e a Coreia do Sul em busca de se tornar uma idol. Por isso, muitas vezes seus processos e provas eram feitos remotamente, pela internet, enquanto a jovem estava em sua cidade natal, Curitiba. "Fiz audição online e todas as semanas eles me mandavam desafios para completar. E aí, do nada, o chefe da empresa me ligou, era tipo uma hora da manhã aqui, e me convidou para o grupo", lembra Leia.
Já Youngheun teve um teste um pouco fora do comum, já que normalmente todas as candidatas conseguem preparar algo para dançar e cantar com antecedência e se apresentar em uma sala de ensaio. Com a líder do Black Swan, não foi bem assim. "Na hora de fazer o teste para a DR Music, eu tive que encontrar meu chefe em uma cafeteria. Achei um pouco estranho, mas imaginei que seria um teste para ver meu caráter e personalidade. Mas tive que me apresentar lá. Nem consegui cantar o que eu preparei, mas foi uma experiência muito divertida", afirma. Como deu tudo certo, hoje Youngheun ri da surpresa.
Imagina perder a chance de realizar seu sonho? Isso quase aconteceu com a Judy, do Black Swan. A jovem lembra que quando descobriu que a empresa iria sortear mais um membro, ela estava em uma cidade muito distante e não conseguiria chegar a tempo. "Depois de uma semana, felizmente, fizeram outra audição e eu fui sem pensar. Tinham muitos candidatos, foi uma competição doida. Que bom que fui chamada", diz Judy.
A outra integrante estrangeira, Fatou, também não teve um processo de seleção dentro dos padrões. "Eu estava andando na rua, me viram e fui convidada para fazer o casting", lembra. Mas a jovem, nascida no Senegal e crescida na Bélgica, afirma que não foi nada fácil o processo de treino até finalmente debutar com o Black Swan: "A vida de trainee foi difícil. Eu não tinha uma boa autoestima e a diferença cultural atrapalhava muito".
Fatou não foi a única que teve problemas no período de trainee. Todas as meninas do Black Swan relembram das dificuldades da fase e dão dicas para quem quer se aventurar e seguir carreira no meio. "Muita gente quer virar K-idol, mas todos têm que saber dos desafios. Todo dia tínhamos que fazer uma abertura total de pernas e às vezes não sabíamos se o trainee estava suando ou chorando. É muito difícil, mas vale a pena", afirma Leia.
Além disso, Youngheun completa que é preciso bastante simpatia e jogo de cintura. "Para ser um idol você tem que ter boa personalidade. Tem muitas dificuldades no dia a dia e você trabalha com muitas pessoas. Para enfrentar os problemas, você precisa ter um bom relacionamento com todes", afirma a líder.
Para Judy, autoconfiança é requisito para se dar bem como astro de K-pop. "É importante ter orgulho de você mesme e uma boa autoestima. Porque nessa profissão, precisamos chamar atenção do público e temos que mostrar o tempo todo o quão boas somos", diz.
Provavelmente as meninas vão ter ainda mais dicas para ajudar a nova integrante do Black Swan. A DR Music havia anunciado que estavam procurando por outro membro para formar um grupo de cinco meninas. No final do mês passado, quatro finalistas foram anunciadas.
Agora, as candidatas irão para a Coreia, passar por uma seleção mais específica de testes e provas. Como nenhuma delas é coreana, a disputa está entre quatro estrangeiras, que irão se juntar a Leia e Fatou como uma das poucas K-idols que não nasceram lá. As quatro finalistas são: a brasileira Gabriela Dalcin, a estadunidense Kellie Faughnan, a australiana Leea Nanos e a indiana Sriya Lanka. Quem será que vai ser a nova Black Swan?