Após a torcida pela soltura de Lula por muitos brasileiros, o ex-presidente conseguiu liberdade em novembro de 2019 - um ano cheio de acontecimentos inacreditáveis como este. Agora, o grupo apoiador do petista pode comemorar mais uma vitória! Nesta segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, decidiu que as acusações contra o ex-presidente Lula na operação Lava Jato devem ser anuladas. Com a decisão, o petista se torna elegível novamente, ou seja, ele pode se candidatar nas eleições presidenciais de 2022.
A justificativa para a anulação se dá pela incompetência da Justiça Federal do Paraná nos casos investigados, segundo interpretação do Ministro que avalia a situação. Os processos não se limitam apenas aos desvios feitos na Petrobrás, mas também a outros componentes da administração pública. Estão dentro dessa decisão os casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações feitas ao Instituto Lula.
Esse discurso começou a ser levantado há um tempo, quando a defesa de Lula entrou com um pedido de habeas corpus, em dezembro do ano passado. Nas palavras de Fachin sobre a ocasião, a 13ª Vara Federal de Curitiba não representava o "juiz natural" dos casos apurados.
Dada a insatisfação de diversos brasileiros que não concordam com as atitudes do atual presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) - que faz declarações contraditórias e irresponsáveis em relação à pandemia constantemente -, a notícia pode vir como um ar de esperança para a retomada da oposição na política brasileira.
Os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, que avaliará se os casos e seus atos efetuados têm ou não validade e se podem ser reaproveitados.
"Com a decisão, foram declaradas nulas todas as decisões proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba e determinada a remessa dos respectivos autos para a Seção Judiciária do Distrito Federal", declarou o texto. Lula recupera seus direitos políticos e pode voltar para a disputa presidencial em 2022, se assim quiser.
Bolsonaro inclui Partido da Mulher Brasileira como opção de legenda para se candidatar
O presidente Jair Bolsonaro se encontra sem legenda, após ter se desconectado do Partido Social Liberal (PSL). A aposta da vez é o Partido da Mulher Brasileira (PMB) e a notícia - por ironia do destino ou não - acontece no Dia Internacional da Mulher. Claro, Bolsonaro não se encaixa na proposta de perfil para o PMB e, por enquanto, ainda não há nenhuma decisão certa. Resta aguardar.
O atual dirigente do país chegou a avaliar a entrada no Patriota, mas as discussões esfriaram. Independentemente do partido, já sabemos que o presidente concorrerá pela reeleição. Como será que ele recebeu a notícia da possível volta de Lula para a disputa política?