O comportamento de MC Guimê e Cara de Sapato na última festa do Líder foi motivo para o público pedir a expulsão dos participantes no "BBB23". Na madrugada desta quinta-feira (16) os brothers passaram dos limites com a mexicana Dania Mendez e estão sendo acusados de assédio sexual, após Guimê passar a mão no bumbum da influenciadora por diversas vezes e o lutador de MMA tentar beijá-la sem sua vontade.
Nas redes sociais, Lexa disse que está "no fundo do poço" e anunciou que não vai mais assistir o programa. "Todo mundo que me acompanha no Instagram viu toda a minha dedicação nos últimos meses para ver o Guimê brilhar. Guimê me conheceu com 19 anos. Hoje eu tenho 28, eu cresci e amadureci ao lado dele, e ele nunca foi essa pessoa. Eu tô assustada, triste e decepcionada. Eu tô no fundo do poço. Tô machucada e não tenho forças para nada... Me retiro completamente deste cenário. Obrigada pelo carinho de todos, mas agora é hora de cuidar de mim", disse a funkeira.
Ainda na internet, Rafa Kalimann, Deolane Bezerra e mais famosas que já estrelaram realities condenaram a atitude de MC Guimê e Cara de Sapato, pedindo pela expulsão dos brothers.
"Essa noite fiquei tão incomodada um clássico do que acontece sem câmeras. Aí, provavelmente vai sair e falar que não foi traição, que não tinha intenção, que estava bêbado, que não percebeu passando a mão e mil outras desculpas", disparou Rafa Kalimann. Hanna Kalil, do "BBB19", escreveu: "Necessidades sexuais não são exclusividades de homens cis. Justificar por 'instinto masculino' e 'vontades sexuais afloradas' é papinho. O motivo é que homens estão culturalmente acostumados a se darem o direito de invadir corpos de acordo com a vontade deles".
Já a Dra. Deolane Bezerra saiu em defesa de Lexa em seu Twitter. "A mulher linda, torcendo po ele, vibrando, lutando, que raiva", publicou, acrescentando que as atitudes de Guimê e Cara de Sapato se configuram como crime e até tem pena na cadeia. A também advogada Gizelly Bicalho, da 20ª edição do "BBB", disse que as atitudes da dupla são intoleráveis. "O corpo da mulher não é objetivo público. Não é não e depois do não tudo é assédio e é crime. Estar alcoolizado não exclui o fato criminoso, não minimiza o ato e tão pouco o crime", disparou.