Pabllo Vittar é, com certeza, uma das artistas que mais cresceu nos últimos anos. A qualidade da sua música e o discurso empoderador a fizeram, como diz o meme, "chegar longe demais". Vittar já se apresentou na sede da ONU, em Nova York, foi eleita pela revista Time uma das líderes da próxima geração e ainda se tornou a primeira brasileira a se apresentar no MTV EMA. No entanto, apesar de todas essas conquistas, a drag queen segue sendo boicotada por algumas rádios brasileiras. Na última terça-feira (12), mais um caso veio à tona na internet.
A verdade é que esse tipo de boicote, infelizmente, é bastante comum. O caso que ganhou visibilidade recentemente envolve a equipe da rádio catarinense Super FM 89. Um ouvinte resolveu pedir "Parabéns", última música lançada pela artista, e teve o seu pedido negado por puro preconceito. "Não tocamos Pabllo Vittar por aqui [...] Porque não sabemos se ele é homem ou mulher", respondeu a rádio. A conversa foi pelo WhatsApp e posteriormente divulgada na internet, o que gerou muita revolta. Veja:
É tão difícil de acreditar que algo assim ainda acontece, que algumas pessoas chegaram a duvidar dos prints divulgados. No entanto, a própria rádio, através do Instagram, assumiu o erro: "Pedimos desculpas por isso. O responsável pelas respostas já foi identificado e responderá internamente e administrativamente pelo ocorrido. Mais uma vez toda a equipe da rádio pede desculpas e reforça que a rádio não possui posicionamentos preconceituosos de qualquer natureza". Veja:
Sabemos que a Pabllo Vittar é uma artista grande e já tem o seu espaço consolidado. No entanto, é muito triste perceber que a artista ainda precisa lutar para ser respeitada e admirada dentro do seu próprio país.