Príncipe Harry simplesmente colocou fogo na monarquia com revelações chocantes sobre seu passado e de sua família. Trechos da autobiografia, "O Que Sobra", começaram a circular após o livro ser comercializado na Espanha. A obra, porém, chega oficialmente no Brasil apenas em 10 de janeiro.
Mas, com algumas prévias, é possível ver que Príncipe Harry, alvo de rumores de divórcio no ano passado, não escondeu absolutamente nada. O ex-monarca fala sobre briga física com irmão, uso de drogas, assassinatos na guerra e ainda relembra teoria de que sua mãe, Diana, teria forjado a própria morte.
Confira as 8 revelações mais chocantes de Harry em "O Que Sobra"!
Em um momento marcante da autobiografia, Harry relembra briga que teve com o irmão, no Palácio Kensington, em 2019. Os dois discutiam sobre Meghan Markle quando William disse que a cunhada era "difícil" e "rude". Harry, então, lembra que o mais velho o pegou pela gola da camisa e o jogou no chão.
Como resultado, ele caiu em cima de uma vasilha de cachorro, quebrando o item e machucando suas costas. Ele ficou atordoado e afirma que William queria que ele revidasse a briga. "Eu não posso conversar com você enquanto você estiver assim", teria dito Harry. Mais tarde, ele contou a Meghan o que aconteceu, apenas porque a esposa viu marcas e hematomas em seu corpo. "Ela ficou terrivelmente triste", diz Harry.
Ao contar sobre seus anos mais "rebeldes", o Príncipe narra que perdeu a virgindade aos 17 anos para uma mulher mais velha e detalha a experiência: "Eu montei nela rapidamente e ela bateu na minha bunda e me mandou embora", escreveu, segundo o Daily Mail.
Ele também relembra uso de drogas, como cocaína - que também experimentou aos 17 anos - e cogumelos alucinógenos. O Príncipe teria até mesmo usado maconha nas propriedades reais, quando era adolescente.
Como membro da família real, Harry também integrou o exército britânico, tendo participado da guerra no Afeganistão. O príncipe confessa que, pela tecnologia militar, conseguiu precisar que matou 25 pessoas do Talibã. "Não é um número que me dá satisfação, mas também não me envergonha", escreveu. Ele ainda diz que precisou encarar as vítimas como "inimigos" para concluir a missão.
A morte de Diana, quando o Príncipe tinha apenas 12 anos, foi um grande trauma em sua vida. No livro, Harry confessa que chegou a acreditar que a mãe teria forjado a morte, para fugir da vida caótica com os paparazzi. Ele diz, ainda, que passou décadas tentando entender o que aconteceu e chegou a cogitar reabrir inquérito da morte da Princesa.
Harry e William também dirigiram pela Pont de l'Alma, na França, que foi onde Diana morreu, em 1997. "Sem nada para fazer a não ser vagar no castelo e falar comigo mesmo, uma suspeita tomou conta de minha mente, que depois se tornou em uma crença firme", conta o rapaz que, atualmente, não acredita mais na teoria.
Em 2005, Harry compareceu a uma festa fantasia vestido com um uniforme nazista. Em documentário da Netflix, o filho de Diana afirma que a decisão foi o "pior erro de sua vida". No livro, ele vai além, e conta que foi aconselhado por William e Kate a usar a roupa polêmica.
"Eu liguei perguntando se deveria usar uma fantasia de piloto ou de nazista e eles disseram a 2ª", afirmou, segundo o Page Six. O ruivo ainda relembra que o irmão e a cunhada riram bastante quando ele experimentou a roupa e mostrou para eles.
Camilla Parker Bowles foi amante de Príncipe Charles durante todo o relacionamento do pai de Harry com Diana e, atualmente, é esposa do Rei da Inglaterra. A relação, porém, não era exatamente aceita pelos dois filhos. O ruivo afirma que chegaram a implorar para o pai não se casar com Camila, porém, os pedidos não foram atendidos. Harry diz que William se sentiu culpado e "muito atordoado" quando soube do passado do pai.
O ruivo diz que foi difícil conhecê-la pela primeira vez e, apesar dela não ser uma madrasta cruel, acredita que Parker Bowles começou uma "longa estratégia, com foco no casamento e, eventualmente, a coroa" - afirma o Page Six.
Charles constantemente fazia piadas, afirmando "não saber quem era o verdadeiro pai de Harry". O Príncipe acredita que as "brincadeiras" foram motivadas por rumores da imprensa de que ele seria fruto de relacionamento de Diana com James Hewitt. Ele ainda diz que as piadas pareciam ter um fundo de verdade, porém, afirma que é impossível, já que a Princesa conheceu o oficial anos após o nascimento do filho mais novo.
Em várias passagens, Harry conta a dor de ser menosprezado pela família. Ele diz que a monarquia o encarava apenas como um "substituto" e "sobra", após o verdadeiro herdeiro ao trono, William. Harry aponta que sentia isso até mesmo de sua avó, que faleceu do ano passado, e da madastra.
Quando tinha cerca de 20 anos, ouviu pessoas comentando sobre algo que, supostamente, seu pai teria dito quando o menino nasceu para Diana: "Maravilha! Você me deu o herdeiro e uma sobra. Meu trabalho está pronto". Apesar da fala ter sido em "tom de brincadeira", ele acredita que o pensamento baseou grande parte de suas relações familiares.